Fernando Madureira é o principal arguido (FERNANDO VELUDO/LUSA)

Operação Pretoriano: leitura do acórdão é esta quinta-feira

Ministério Público pediu penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para os arguidos Fernando Madureira (ainda em prisão preventiva), Sandra Madureira, Vítor Catão (prisão domiciliária), Hugo Polaco, Vítor Aleixo, e o seu filho, Vítor Bruno Aleixo

A leitura do acórdão referente ao processo Operação Pretoriano terá lugar no Tribunal de São João Novo, no Porto, na tarde desta quinta-feira, às 14h00. O Ministério Público pediu penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para os arguidos Fernando Madureira (ainda em prisão preventiva), Sandra Madureira, Vítor Catão (prisão domiciliária), Hugo Polaco, Vítor Aleixo, e o seu filho, Vítor Bruno Aleixo, no âmbito deste processo. A procuradora Susana Catarino defendeu ainda penas suspensas para os restantes seis arguidos e condenações mais gravosas para Fernando e Sandra Madureira, por, na tese defendida pelo MP, liderarem a alegada planificação dos distúrbios da AG do FC Porto de novembro de 2023. Em causa está uma suposta tentativa de os Super Dragões criarem um «clima de intimidação e medo» na reunião magna, para que fosse aprovada uma revisão estatutária «do interesse da direção» do clube, na altura liderada por Pinto da Costa.

Os representantes legais de José Dias, Fábio Sousa, José Pereira, Vítor Manuel Aleixo e Hugo Loureiro (mais conhecido por Fanfas) pediram a absolvição ou até multas para os constituintes, sendo que Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saúl (antigo funcionário do FC Porto), chegou mesmo a dizer que este processo era uma mão cheia de nada.

Os arguidos estão acusados de 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.