Onze do Sporting outra vez com remendos (fotos)

Saem três, entram outros três e dois mudam de posição. São estas as contas do onze do Sporting para o jogo com o Estrela da Amadora, em que Rui Borges tem de voltar ao plano... D, de Debast: o belga volta ao meio-campo porque Hjulmand está castigado. Deve formar dupla no miolo com o jovem Eduardo Felicíssimo, de 18 anos.

Os verdes e brancos visitam este sábado o Estádio José Gomes, palco onde já conseguiram 12 vitórias em 18 jogos com o Estrela da Amadora — os registam apenas um triunfo —, e o treinador leonino continua com problemas para escolher o onze devido a lesões... e castigos. Hjulmand viu no jogo com o Famalicão (3-1) o 5.º de uma série de cartões amarelos na Liga e por isso tem de cumprir castigo. Sai de cena, tal como Maxi Araújo, que nesse mesmo encontro viu cartão vermelho aos 80'. De cena sai também  Morita, por lesão. Ou seja, da linha de quatro no meio-campo que iniciou a partida com os famalicenses, apenas Iván Fresneda se mantém de um jogo para o outro.

Se saem três, outros três terão de entrar e outros vão mudar de posição. Matheus Reis sobe de central à esquerda para ala, na vez do uruguaio.

Para o lugar Hjulmand teremos então Zeno Debast, que na jornada anterior tinha voltado à sua posição de raiz, central. Como Daniel Bragança e João Simões estão também lesionados, então o belga tem de voltar ao miolo, a 9.ª vez na era Rui Borges — sendo que em quatro delas jogou ao lado de Hjulmand; em duas de Alexandre Brito; noutra de João Simões; noutra ainda de Felicíssimo (companheiro de jornada que este sábado entra no onze devido à lesão de Morita), foi no 3-1 ao Estoril na jornada 24 a 3 de março.

«Debast deverá jogar a médio, não há outras soluções. Para o Zeno subir alguém tem de jogar a central. Esgaio saiu no último jogo, mas tem feito belíssimos jogos como central à direita. Há St. Juste, Quaresma... Felizmente tenho mais opções do que o habitual para a posição, mas jogue quem jogar, estarei confortável», garantiu Rui Borges.

Recuemos então. Na baliza joga Rui Silva. Já no lado  direito do trio de centrais prepara-se para voltar Eduardo Quaresma, com Diomande ao centro e Inácio mais à esquerda, na vez de Matheus, o tal que sobe na canhota. O internacional português cumpriu castigo com o Famalicão e será o terceiro regresso, mesmo com o treinador a avisar para o desgaste por ter jogado 134' pela Seleção.

«Temos de ter cuidado com o Inácio, fez muitos minutos mas não nos podemos esquecer que tenho de jogar com dois médios e o Felicíssimo fez mais de 200 minutos na seleção jovem, não é só o Inácio que tem de ser gerido... Nesta reta final temos de perceber o que é melhor para a equipa e não a expor a problemas. Todos querem ajudar, se tivermos de fazer um esforço extra, vamos fazê-lo», avisou Borges.

Na frente é que não há dúvidas: Francisco Trincão, Viktor Gyokeres e Geovany Quenda. Para armas secretas ficam Harder e Catamo.

Pedro Gonçalves está lesionado desde 10 de novembro do ano passado, dia do último jogo de Ruben Amorim pelo Sporting antes de rumar ao Manchester United — 4-2 para os verdes e brancos no terreno do SC Braga, com Pote a sair lesionado aos 26’. Tinha o regresso à competição agendado para depois da paragem para os jogos das seleções mas viu esse regresso adiado.

«Queria muito ter o Pote, o Dani [Bragança]... mas não é possível. Está em recuperação numa fase adiantada. Trabalha no relvado, com bola, mas ainda não está com a equipa. Como treinador resta-me esperar. Claro que queria ter o Pote o mais cedo possível. Está a passar por alguns processos. Não sei especificar... não digo isto para enganar. É dia a dia. Está na fase final da recuperação e passar os últimos parâmetros para estar a 100 por cento e a parte médica dar OK. Acredito que está para breve», disse esta sexta-feira Rui Borges.

E Pedro Gonçalves prepara-se para poder ter minutos na quinta-feira, com o Rio Ave (1.ª mão das meias da Taça), a pensar na receção ao SC Braga, para a Liga, de segunda a oito dias.