Nagelsmann avisa jogador do Barcelona: «Caso contrário...»
Marc-André ter Stegen está de regresso aos treinos no Barcelona, mas o futuro a curto/médio prazo pode não passar pela Catalunha, conforme já foi noticiado.
O guarda-redes de 33 anos é capitão do Barça, mas terá vida difícil para conseguir minutos dada a concorrência de Joan García, dono da baliza da equipa orientada por Hansi Flick.
Ora, esta segunda-feira, o selecionador alemão avisou Ter Stegen para que este encontre um novo clube em janeiro, a fim de ter minutos e poder ser convocado para o Mundial 2026, do próximo verão.
«Sim, falámos um pouco ao telefone na semana passada. Ele está bem, e isso é o mais importante por agora. O mercado de transferências de inverno nunca é fácil. Não imponho como condição que ele tenha de jogar num clube de topo, isso é uma questão de interpretação. O que é um clube de topo? Para ele, o importante é que já não tem 22 anos, é fundamental que jogue», defendeu Julian Nagelsmann, em conferência de imprensa.
«Se é um clube europeu de primeira linha ou não, não é o fator decisivo. Claro que seria bom que jogasse e que o fizesse bem, mas o primeiro passo é que jogue. Creio que ainda não há novidades, a situação não é fácil», continuou.
Nagelsmann reforçou que o mercado de transferências de janeiro não costuma ser fácil: «É preciso ver como está a sua saúde e a sua forma. Agora regressou aos treinos. Também é preciso analisar a situação do ponto de vista de um clube. É claro que terá de haver um clube que, obviamente, não esteja muito satisfeito com o seu guarda-redes no inverno. Caso contrário, normalmente não se contrata um guarda-redes de grande categoria. A situação não é fácil, mas confio que algum clube o faça, porque o Marc é um guarda-redes muito bom e agora está novamente saudável. Veremos, não posso influenciar isso», afirmou.
«Todos ficamos contentes por ele estar recuperado e esperamos que se torne titular em algum clube. Se isso acontecer, seguiremos com o plano que tínhamos previsto. Caso contrário, teremos de continuar a refletir sobre a tão discutida questão dos guarda-redes», concluiu.