Marcelo Rebelo de Sousa (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)
Marcelo Rebelo de Sousa (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)

Marcelo Rebelo de Sousa passou bem a noite e poderá ter alta mais cedo

Presidente está em pós-operatório a uma hérnia abdominal encarcerada, no Porto

Maria João Batista, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, no Porto, atualizou na manhã desta terça-feira o estado do Presidente da República.

«O Senhor Presidente da República passou a noite muito bem. Agora de manhã conversou connosco, está bem disposto. Está a evoluir favoravelmente, como era expectável. E podemos dizer que está a decorrer um pós-operatório de uma forma tranquila, adequada», começou por referir, tendo ao lado Daniel Matos, médico dos Presidentes.

«Ainda estamos no primeiro dia de pós-operatório. Antes de pensarmos nos próximos dias, temos de perceber que nesta fase é importante o Sr. Presidente alimentar-se, levantar-se e percebermos como está. Estando tudo bem, fará alguns exames que sejam necessários, nomeadamente algumas análises que são as habituais», disse, passando depois a uma previsão de alta, se todos os procedimentos correrem bem:

«O posso dizer é que é expectável que o Sr. Presidente fique cá hoje e acreditamos que possa ter alta a curto prazo. Hoje ficará cá. Se estiver a correr tudo como tem estado a correr e estiver tudo bem, acreditamos que poderá ter alta amanhã.»

Para já, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu apenas a visita da equipa clínica e de membros da Casa Civil, mas à tarde poderá ter mais.

«Esperamos, estando tudo bem, que hoje à tarde o Sr. Presidente possa ter visitas», referiu, voltando a sublinhar a necessidade de repouso no pós-operatório, que varia de paciente para paciente.

«O que é habitual neste tipo de cirurgia é que haja um período de repouso, que seja de duas semanas, de três semanas, quatro semanas, é variável de acordo com as características da pessoa. Esse repouso pode ser mais intenso ou menos intenso, ou seja mais rigoroso ou menos rigoroso, de acordo com aquilo que for a evolução clínica», concluiu Maria João Batista.

Marcelo Rebelo de Sousa sentiu-se indisposto quando regressava de Amarante, das cerimónias fúnebres do engenheiro António Mota, ex-presidente da Mota-Engil.