Maestro Serginho quis compor sinfonia da surpresa: as notas do Santa Clara

O Santa Clara foi competente, intenso e organizado, discutindo o jogo durante quase todo o encontro e só cedendo nos instantes finais, já em inferioridade numérica e em claras dificuldades físicas.

Neneca respondeu sempre que foi chamado, com destaque para uma grande defesa aos 52’, sem responsabilidades nos golos sofridos. A linha defensiva esteve sólida durante grande parte do jogo, com Sidney Lima, Venâncio e Henrique Silva a controlarem bem o ataque leonino, embora o desgaste e alguns erros, como a antecipação permitida a Ioannidis no terceiro golo, tenham pesado no desfecho. A expulsão de Paulo Victor - que entrou na segunda parte - acabou por fragilizar a equipa numa fase decisiva.

No meio-campo, Djé Tavares destacou-se pela intensidade e pelo passe para o golaço de Lucas Soares, uma das figuras do encontro, que perdeu influência após o intervalo, tal como o coletivo. MT deu apoio ofensivo.

Na frente, Gabriel Silva trouxe velocidade, marcou e foi sempre uma ameaça até sair esgotado no prolongamento. As entradas de Brenner Lucas e Tiago Duarte deram energia, mas o penálti cometido por este último acabou por ser decisivo.

As notas dos jogadores do Santa Clara: Neneca (5); Sidney Lima (5), Frederico Venâncio (5), Henrique Silva (5); MT (5), Lucas Soares (6), Serginho (6), Djé Tavares (5); Luquinhas (4), Gabriel Silva (6), João Costa (4); Luís Rocha (5), Paulo Victor (3), Brenner Lucas (5), Tiago Duarte (4), Pedro Ferreira (5), Adriano Firmino (5).