Luca Marini quer mudança no formato de qualificação do MotoGP

Luca Marini, piloto da Honda, apelou a uma alteração no formato de qualificação do MotoGP, argumentando que o sistema atual «prejudica» os pilotos que não conseguem um lugar nos decisivos 15 minutos da luta pela pole position.

O formato atual, com ligeiras modificações, está em vigor desde 2013. De acordo com o sistema em vigor, os dez pilotos mais rápidos do treino oficial de sexta-feira qualificam-se diretamente para a segunda fase, enquanto os restantes participam na primeira. Após esta, os dois mais rápidos juntam-se aos dez mais velozes de sexta-feira numa batalha direta pelos lugares nas quatro primeiras filas. Os restantes pilotos preenchem as posições da 13.ª até ao fundo da grelha de partida.

No entanto, segundo Marini, aqueles que, por uma razão ou outra, não participam na segunda fase da qualificação são «prejudicados», uma vez que têm uma posição de partida atrasada não para uma, mas para duas corridas. Desde 2023, os fins de semana de MotoGP incluem também corridas sprint, que utilizam os resultados da qualificação para determinar a ordem de partida.

«Ao nível atual do MotoGP, não participar na segunda fase é um grande prejuízo. Seria bom rever o formato com todas as equipas e pilotos», explicou Marini.

A sua proposta é que as regras sejam alteradas para que mais pilotos possam progredir da primeira para a segunda fase, tal como acontece no Moto2 e Moto3. Nestas categorias, quatro pilotos progridem da primeira para a segunda fase, e 14 qualificam-se para a segunda a partir do treino oficial de sexta-feira.

«Seria bom simplesmente aumentar o número de pilotos que progridem da primeira para a segunda fase, para que, se na primeira fase houver alguém com ritmo para lutar pela vitória, tenha uma maior oportunidade», disse o italiano.

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