Liga 2: Marítimo foi à lua em Faro no foguete de Guirassy (crónica)

Com grande coesão defensiva e com precisão no ataque, o Marítimo venceu (2-0) o Farense no São Luís, em Faro, e somou o 10.º ponto na Liga 2. Os madeirenses conseguiram a terceira vitória consecutiva. Os algarvios continuam a desiludir em casa, com a segunda derrota em dois jogos.

Animados por esticões de Jaiminho na esquerda, os algarvios assumiram as rédeas, mas foram travados por um balázio de Guirassy (8’) da zona da meia-lua, que colocou efeito na bola para fugir de Brian Araújo e abrir o marcador. Um autêntico foguete que abriu caminho ao triunfo. E logo de seguida, Alexandre Guedes, praticamente do mesmo local, atirou por cima.

A reação dos algarvios surgiu num cruzamento rasteiro de Marco Matias (12’), com Candeias a falhar com a baliza aberta, atirando para defesa de Samu com os pés. No seguimento a bola subiu e quando desceu no meio da confusão Madson tirou-a em cima da linha e os jogadores do Farense reclamaram que foi com a mão, com o VAR a informar que o lance foi legal.

Aos 21’ Marco Matias esteve de novo em evidência, quando nas costas da defesa, tirando Madson da frente, mas a bola fugiu e foi afastada por Romain, quando tinha tudo para marcar. O capitão foi a voz de revolta dos algarvios e seis minutos depois atirou à malha lateral. Contudo, esse foi o último lance – e, praticamente, em todo o jogo… - que entusiasmou os adeptos dos leões de Faro, com o intervalo a chegar sob os cânticos “joguem, à bola, joguem à bola…”.

No movimento dos treinadores com as substituições, Silas tentou desbloquear a boa organização defensiva do Marítimo e refrescou o ataque com as entradas de Dorregaray e Gjorgjev, mas de imediato Carlos Daniel (64’), lançado seis minutos antes por Vítor Matos, matou o jogo, finalizando uma boa combinação coletiva. O lance ainda foi ao VAR com a posição legal do jogador a ser validada por 7 centímetros.

Depois foi gerir o tempo e o marcador e os algarvios apenas nos descontos (90+5’) estiveram perto de reduzir por Sangaré.