Jorge Braz: «No futuro virá mesmo uma taça aqui para o nosso museu»
Após a homenagem feita à Seleção Nacional feminina de futsal e terem-se escutado os protagonistas, o selecionador e responsável máximo de todas as equipas técnicas nacionais, Jorge Braz, apontou ao futuro e deixou a certeza de que o estatuto de vice-campeãs mundiais, agora celebrado, é indiciador de algo ainda maior para a equipa feminina nacional.
«A partir de amanhã já estaremos com este hábito de preparar as novas seleções. Para a semana estarão aqui as sub-17 femininas, a seguir as sub-19… preparar o futuro tem de ser a única forma de continuarmos a vencer, a criar este hábito diário comportamental que temos de ter sempre. Queremos muito mais: o futsal feminino é vice-campeão do mundo, mas tenho a certeza de que no futuro não virão só estes troféus individuais - virá mesmo uma taça aqui para o nosso museu, não tenho dúvidas», anteviu.
Jorge Braz vincou a ideia de que a ambição deve ser incutida aos jogadores de forma constante. «É dia a dia. Como estou sempre a referir, é muito fácil definir objetivos e que queremos isto ou aquilo, temos é de lembrar-nos diariamente do que assumimos», refletiu, lembrando que a fasquia colocada é, agora, a mais elevada de todas.
«Assumimos querer ser campeãs do mundo, então o nosso comportamento diário tem de ser de campeãs do mundo em tudo: no treino, fora, na forma como nos relacionamos… esta identidade de seleções nacionais tem de acontecer, é inegociável Esta seleção nacional exemplificou isso de forma fabulosa e eu próprio sinto-me de coração cheio», salientou o técnico nacional.
Perante uma era dourada no futsal português, com a equipa masculina A campeã da Europa, do Mundo e intercontinental, a sub-19 bicampeã da Europa e, agora, a equipa feminina vice-campeã mundial será justo se concorda comigo dizer que esta é a era dourada do futsal português, Braz pretende que o sucesso se prolongue.
«Estamos sempre muito orgulhosos do que construímos, como agora estamos no presente, mas olhamos sempre para o futuro e o que queremos, para continuarmos a conquistar. Como refere o Presidente [Pedro Proença], para nos habituarmos a ganhar temos de ter este hábito diário», insistiu, por fim, mantendo sempre a exigência ao máximo.