Hugo Oliveira: «São estes jogos que nos fazem crescer»
Seis jogos depois, o Famalicão voltou a perder no campeonato. Em casa, a turma famalicense caiu aos pés do FC Porto, que só precisou de marcar uma vez para levar os três pontos. Após o apito final, Hugo Oliveira analisou a partida.
«São estes jogos que fazem crescer esta equipa. Mas é importante que tenhamos respostas para as dificuldades. O FC Porto é uma equipa forte, que veio jogar de forma agressiva. percebeu onde nos tinha de fechar, por não termos um canhoto a central, e apertou-nos por aí. Nestes jogos, é obvio que quando recuperamos e saímos da primeira pressão, a tomada de decisão no último passe, para virar o jogo, são os momentos decisivos. Na primeira parte, não tivemos tão bem aí, mas podíamos ter feito golo, com um remate do Zabiri ao poste. No intervalo, corrigimos algumas situações e criámos algumas oportunidades. Mas, lá está, faltou-nos paz para respirar e decidir melhor. É normal com estes jovens jogadores, que têm que crescer perante estas dificuldades. Queremos mais. Queríamos sair daqui com outro resultado, mas lutámos, fomos competitivos e estou satisfeito com o trabalho da equipa. É mais um passo no nosso desenvolvimento», disse o técnico do Famalicão, à Sport TV.
«É um jogo de emoções. O ponto mais forte FC Porto pode vir a ser o mais frágil, que é a paixão que mete no jogo e a intensidade que mete na pressão. Sabíamos que o FC Porto ia pressionar e, nesses momentos, tínhamos de ter a paz para respirar, tirar o jogo da pressão e levá-lo para outros momentos com mais espaço. Para isso, era preciso ter a serenidade para decidir e sair do primeiro jogador da pressão. Aí, alguns jogadores que querem dar passos, que querem ter perfomances neste grandes jogos, querem aparecer e a ansiedade pode trai-los nestes momentos. Temos de passar por estes momentos para que os jogadores cresçam. Estamos a fazer o nosso trajeto, de uma forma positiva e estes jogos vão ajudar-nos a sermos mais fortes e chegarmos ao final da época satisfeitos com o que vamos conquistar», acrescentou, comentando, ainda, o momento de Zabiri.
«O Zabiri, o Ba, o Mathias de Amorim, o Pedro Bondo, o Léo Realpe, que foi chamado ao Equador, deixam-nos orgulhoso com o talento e com as possibilidades que eles têm. Sabíamos quem era o Zabiri enquanto jogador. No ano passado, mesmo jogando mais pela equipa sub-23, quando jogou connosco, fez alguns golos na Liga. Este ano, cresceu no Mundial sub-20 e agora vai ganhado o seu espaço na equipa, de acordo com as suas características. Mais um para crescer.»