José Mourinho, treinador da Roma. Foto Imago

«Há três meses eu era amado e agora irritaram-me!»

José Mourinho fala de como o balneário e os adeptos da Roma estiveram sempre com ele nas dificuldades dos últimos tempos

A segunda vitória da Roma na Serie A 2023/2024 chegou apenas à sétima jornada e não apaga de repente a memória das três derrotas e dois empates anteriores. Falou sobre isso José Mourinho, após o 2-0 frente ao Frosinone.

«Há três meses eu era amado, era querido e teria causado enorme pânico se fosse embora. Três meses depois, após um início de época horrível em termos de resultados, não sei… Houve vários fatores, mas as críticas aos jogadores, à estrutura, ao clube, sabem o que quero dizer… aí irritaram-me!», começou por dizer o treinador português.

Não tenho de falar sobre o futuro. Tenho contrato até 30 de junho e, para mim, esse é um compromisso muito sério

«Mas eu sabia que os rapazes iriam mostrar que somos amigos e unidos. Por isso, estou feliz por eles, por terem vencido; estou feliz porque perder por 1-4, como aconteceu em Génova, nunca é fácil, é preciso ter equilíbrio emocional e estrutura mental para entrar em campo depois. E nunca sentimos falta de apoio do público», continuou.

Questionado várias vezes sobre o futuro, sobre se continuará no comando da Roma, Mourinho foi claro: «Sempre fui um porto de abrigo para os meus jogadores. Nos momentos fáceis para a equipa, fico em segundo plano, nos difíceis assumo a responsabilidade. Não tenho de falar sobre o futuro. Tenho contrato até 30 de junho e, para mim, esse é um compromisso muito sério.»