O abraço entre Guardiola e De Bruyne no último jogo do belga em casa do Manchester City (IMAGO) - Foto: IMAGO

Guardiola revela o que lhe dói no adeus de De Bryune: «Assim é difícil»

Treinador catalão despede-se de um jogador com quem trabalhou nas últimas nove épocas

Kevin de Bruyne vai fazer neste domingo o último jogo com a camisola do Manchester City, clube que representou durante 10 épocas.

Além de uma Champions, seis títulos da Premier League, duas Taças de Inglaterra, duas Supertaças e cinco Taças da Liga – e ainda uma estátua! - Kevin de Bruyne deixa no clube uma lenda difícil de igualar.

E fica por lá também um treinador desgostoso pela forma como a ligação de uma década termina.

«Quando a decisão é partilhada e todos estão de acordo, as despedidas são mais fáceis. Neste caso não foi assim porque o Kevin gostava de continuar e o clube decidiu que ele não continuaria. E assim fica mais difícil», concedeu, em entrevista à TNT.

De resto, Guardiola assume que ver o clube sem o médio belga será duro, pela ligação que os dois criaram ao longo dos anos.

«São muitos anos, muitos jogos, muitos treinos, muitas alegrias e maus momentos. E de repente, vamos deixar de estar juntos no dia a dia. Vou olhar para o sítio onde ele costuma sentar-se e não o vou ver lá mais», acrescentou.

Porém, na despedida do estádio Ethiad, o jogador foi alvo de uma sentida homenagem e o técnico defende que é isso que deve levar.

«Falei com ele e disse-lhe que tem de estar feliz. Recebeu uma quantidade de amor incrível e despedir-se desta forma é muito bom. Conquistar títulos é muito bom, mas perceber esta conexão e que se é tão, mas tão querido, isso não tem preço. E isso é o que se leva. As portas do clube vão estar sempre abertas porque ele sempre será recordado como um dos maiores, se não o maior, deste clube. Este é o final feliz que todos desejamos ter nos nossos trabalhos», resumiu.