Gonçalo Batalha foi substituído, recebeu muitos aplausos das bancadas e não escondeu que lhe caíram algumas lágrimas
Gonçalo Batalha foi substituído, recebeu muitos aplausos das bancadas e não escondeu que lhe caíram algumas lágrimas

Gonçalo Batalha após o jogo com o Sporting: «Caíram-me umas lágrimas»

Capitão do Marinhense foi também capitão nos escalões de formação leoninos e foi homenageado pelas bancadas

Gonçalo Batalha foi o capitão do Marinhense na derrota frente ao Sporting, nos 16 avos de final da Taça de Portugal, ele que foi também capitão nos escalões de formação dos leões. Foi acarinhado pelas bancadas e, após a partida, revelou-se emocionado por ter jogado em Alvalade e garantiu que, mesmo com os tempos atribulados que o clube tem vivido, devido à suspensão de Rui Sacramento, treinador principal, por alegados abusos psicológicos, a equipa da Marinha Grande continuará a lutar pelos objetivos.

— Como foi viver este dia de emoção?

— Dormi muito pouco, com esta emoção e vontade de vir aqui. Toda a equipa está de parabéns. Fizemos um excelente trabalho, mostrámos a união do nosso grupo e aquilo por que lutámos nestes últimos dias. Estou muito contente.

— O aplauso das bancadas, quando saiu, mexeu consigo?

— Muito. Caíram-me umas lágrimas. É bom saber que se lembram de mim. Foi espetacular.

— Apesar da diferença de escalões, o Sporting fez uma exibição muito séria. Foi uma demonstração de respeito para com o Marinhense?

— Foi difícil trabalhar este jogo com tudo o que se tem passado no clube, mas acho que estamos todos de parabéns. O clube, os adeptos, os jogadores, a equipa técnica que assumiu este jogo. Está tudo de parabéns. Agora é continuar. Temos o campeonato, temos de lutar pelos nossos objetivos, porque este não é o nosso campeonato. Viemos dar a nossa réplica.

— Falou desse contexto difícil, o que é que a equipa leva desta nova fase com Renato Pereira a treinador?

— Leva que não há impossíveis. Há dias de luta, há dias de guerra e há dias de trabalho. Com trabalho conseguimos alcançar o que quisermos e o que sonhámos. Muitos estão longe de casa, a Marinha Grande não é propriamente um sítio grande para se viver, a lutarem pelo sonho de serem jogadores de futebol. É lutar dia a dia e seguir em frente.

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