Golpe saudita pós-Jesus: 800 milhões para treinador e estrela do Real Madrid

O Al Hilal tem um novo projeto técnico para a próxima temporada. Ainda não é oficial, mas os sauditas já não contam com Jorge Jesus e querem contratar Carlo Ancelotti. Não só o treinador do Real Madrid - que viu esta semana abortada nova abordagem da seleção do Brasil- , mas também Vinícius Junior, alocando um orçamento colossal para pagar as suas transferências do Real Madrid e os respetivos contratos.

A imprensa da Arábia Saudita afirma que se trata de uma verba de 800 milhões de euros, destinados a convencer o presidente Florentino Pérez a vender o brasileiro e levar o treinador italiano.

Soube-se há muito que o extremo esquerdo de 24 anos é a prioridade dos xeques do Al Hilal para o mercado de transferências de verão, e os números do contrato oferecido são astronómicos.

Os sauditas querem aproveitar a situação do internacional canarinho no Real Madrid e o facto de as negociações para prolongar o seu contrato, que termina a 30 de junho de 2027, não estarem numa fase avançada.

Além disso, querendo exibir o seu enorme poder financeiro e voltar à liderança (na atual Liga Profissional, está em segundo lugar, a seis pontos do líder Al-Ittihad, com cinco jornadas por disputar), o Al Hilal precisa de um novo treinador. E um com um currículo brilhante.

A derrota de terça-feira, em casa, por 1-3 frente ao Al Ahli, nas meias-finais da Champions asiática, terá selado o destino de Jorge Jesus. O português de 70 anos foi demitido ontem à noite, avançou a imprensa local, apenas dois meses antes de terminar contrato, e sem disputar o Mundial de Clubes.

Jorge Jesus tornar-se-ia assim um sério candidato a assumir o comando da seleção brasileira, que se encontra numa corrida contra o tempo para nomear um novo selecionador, após a demissão de Dorival Junior.

Carlo Ancelotti vai certamente sair de Madrid, mas não se sabe nem quando (se se despedirá após o El Clásico, daqui a nove dias) nem para onde.

A pentacampeã mundial tem dois jogos decisivos com o Equador e o Paraguai, no início de junho, na fase de qualificação para o Mundial de 2026, e aposta em Ancelotti para atingir o objetivo da qualificação.