«Foi um momento de loucura»: Gueye pediu desculpa aos colegas

Pela segunda vez este século - a primeira foi com Roberto Martínez, selecionador de Portugal, em 2013 -, o Everton venceu o Manchester United em Old Trafford e Kiernan Dewsbury-Hall foi o autor do único golo da partida. No entanto, os visitantes conseguiram esses três pontos a jogar praticamente o jogo todo com menos um devido à expulsão de Gueye, logo aos 13 minutos, após agredir... um colega de equipa, Keane.

«Foi um jogo cheio de reviravoltas. Vou dormir bem esta noite, digamos assim. Estou genuinamente feliz pelos rapazes, considerando o quanto todos trabalharam arduamente. Foi uma exibição fantástica, em que nos esforçámos ao máximo, marcámos um golo e mostrámos esse espírito. Estou muito grato por termos conquistado os três pontos», começou por dizer o médio inglês, em declarações à Sky Sports, revelando que o seu companheiro de meio-campo já pediu desculpa aos seus colegas no final da partida.

«Foi apenas um momento de loucura. Era obviamente evitável. Tudo o que posso dizer é que o Idrissa pediu desculpa a todos nós ao intervalo e disse o que tinha a dizer. É tudo o que ele pode fazer e nós seguimos em frente. A reação dos rapazes depois disso foi incrível, de alto nível. Poderíamos facilmente ter desmoronado, fechado-nos em nós mesmos e perdido o jogo facilmente, mas isso provavelmente nos fez crescer ainda mais como equipa», explicou, revelando o que David Moyes lhes disse ao intervalo.

«O treinador disse apenas que lidaria com a situação noutra altura e que era apenas uma questão de manter o plano que tínhamos. Ele só queria que continuássemos o que estávamos a fazer e nos concentrássemos nas coisas que podemos mudar», contou, explicando também o seu grande momento, o do golo.

«Encontrei-me num pequeno espaço, o Jimmy [James Garner] encontrou-me e pensei para mim mesmo que ia chutar com o meu pé direito. Não posso dizer que já tenha feito isso muitas vezes com o meu pé direito. Nem sabia que conseguia fazer isso, mas vou aceitar», atirou, abordando esta mudança do Leicester para o Everton, após não ter sucesso no Chelsea.

«Adorei desde que cheguei. Sempre disse que, para deixar o meu antigo clube, teria de ser um projeto empolgante. Acho que o Everton é o exemplo perfeito disso, com o seu novo estádio e novos proprietários. Quero fazer parte deste grupo que vai levar o clube para a frente. Não tenho palavras para agradecer aos adeptos pela forma como têm tratado a mim e à minha família desde que cheguei. Isso faz-me querer dar tudo por eles», garantiu.

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