Filipe Cândido apurado para final da Taça Rio em jogo que acabou com gás-pimenta
O Boavista do Rio de Janeiro, treinado pelo português Filipe Cândido, qualificou-se para a final da Taça Rio, vencendo a Portuguesa, mas o final de jogo foi de muita confusão, com arbitragem contestada e intervenção policial com gás pimenta, que apanhou jogadores e dirigentes.
No campo, em jogo a contar para a segunda mão da meia-final (1-1 na primeira), o Boavista venceu por 3-2 – deu a volta depois de estar a perder por 1-0 e marcou o golo da vitória aos 90+13 (!). No final membros da Portuguesa, tanto jogadores como staff, questionaram as decisões de arbitragem, e para ‘acabar’ com uma confusão num dos cantos do relvado, entre a segurança do Boavista e membros da Portuguesa, a polícia lançou gás pimenta. O presidente do clube, Marcelo Barros, foi atingido; alguns jogadores também.
Momento em que a delegação da Portuguesa é atingida por gás de pimenta. Medida totalmente desnecessária. pic.twitter.com/VFA9of8Vbp
— Portuguesa Rio (@portuguesarjofc) March 17, 2024
CENAS TRISTES NO FUTEBOL CARIOCA! ❌
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O jogo entre Boavista e Portuguesa acabou em confusão e gás de pimenta contra os jogadores. Alguns chegaram a passar mal dentro do gramado.
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Barros enviou um comunicado ao Globoesporte: «O que aconteceu semifinal da Taça Rio entre Boavista e Portuguesa foi lamentável. Não falo só da arbitragem, porque lamento muito a arbitragem do jogo de hoje, que foi totalmente complicada, mas isso deixo para a Comissão de Arbitragem. O que lamento mesmo foi o que aconteceu após o jogo, em que o segurança do Boavista foi querer bater no meu pai, um senhor de 84 anos, mas pudemos defendê-lo. Fui atingido com gás de pimenta. Em 44 anos de idade, nunca me meti em brigas, em problema nenhum. Lamentamos ser agredidos dentro do estádio. Estádio esse que só tinha dez seguranças para uma meia-final. Espero que a Federação levante sanções em relação a estes atos.»