FIFA envolve a CBF em nova polémica devido ao contrato de Ancelotti
A FIFA enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no qual levanta dúvidas sobre os serviços de intermediação de Diego Fernandes no contrato de Carlo Ancelotti, que resultaram num pagamento de 1,2 milhões de euros ao consultor.
O Globo Esporte revelou o email em causa, no qual a FIFA expressa a sua preocupação: «Parece que o Sr. Diego Fernandes, atualmente sem licença individual, prestou serviços de agente de futebol para a CBF e para o técnico Carlo Ancelotti na sua transferência do Real Madrid para a seleção brasileira masculina.»
Ednaldo Rodrigues, que negociou a vinda de Ancelotti, foi destituído do cargo de presidente da CBF três dias depois da mesma, devido a suspeitas de fraude. Assim, a FIFA pede vários esclarecimentos à CBF, que se volta a ver envolvida numa polémica.
No email, a FIFA exige «qualquer comunicação em relação ao contrato, especialmente em relação ao Sr. Diego Fernandes», uma «cópia de quaisquer pagamentos efetuados pela CBF em conexão com a assinatura» e «qualquer acordo celebrado entre a CBF e o Sr. Diego Fernandes».
CBF e acusado respondem
A CFB já reagiu a este pedido, remetendo as responsabilidades para a direção anterior: «Os termos que envolveram a negociação para a contratação de Carlo Ancelotti e a sua comissão técnica possuem cláusulas de confidencialidade e foram elaborados pela antiga gestão da entidade.»
Já Diego Fernandes admitiu não ter, de facto, licença de agente, mas ressalvou que «é consultor, conforme previsto no contrato». Agora, «só poderá receber qualquer montante referente à intermediação, após a sua inscrição como agente intermediário de futebol junto da CBF».
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