FC Porto goleia Sanjoanense e mantém retoma
Sete golos foram prenda antecipada que o FC Porto ofereceu ao seu público no Dragão Arena, na primeira parte da receção à Sanjoanense. Ou um faustoso repasto em vésperas de festas natalícias para os adeptos da casa, que não terão ficado defraudados pela menor abundância goleadora dos azuis e brancos após o descanso. Afinal, o jogo estava ganho.
Ainda assim, os dragões, alinhados com a consistente subida de rendimento que têm relevado nos últimos jogos, após débil arranque de temporada, continuaram a engordar o marcador - e a desnivelá-lo mais do que os quatro golos com que se atingiu o intervalo. O bolo da equipa comandada por Paulo Freitas chegou aos onze, mas poderiam ter sido bastantes mais. A Sanjoanense há muito que se entregara à superioridade do oponente e saiu deste duelo apenas com o mérito de ter futurado quatro golos em casa do FC Porto.
Carlo di Benedetto e Gonçalo Alves, à sua conta, apontaram mais de metade do pecúlio total da equipa portista (seis golos) – ambos com um hat-trick – e Rafa fez dois. Ainda contribuíram, com um tento, Hélder Nunes, Pol Manrubia e Ezequiel Mena. Edu Lamas e Telmo foram os únicos dos oito dragões de campo a ficarem em branco.
O festim do dragão começou cedo, aos dois minutos, por Carlo di Benedetto, e continuou aos quatro, pelo internacional francês, já depois de João Pedro Pereira ter dado uma falsa expectativa de réplica da Sanjoanense quando empatou aos três.
A partir de então, em dois minutos o FC Porto chegou aos 4-1 (Gonçalo Alves, de penálti, e Rafa), antes do segundo esgar de resistência dos visitantes (Alex Mount, 4-2). Até ao intervalo, reforçou-se a dose azul e branca: mais três golos (Alves fez o bis igualmente de penálti, e depois Manrubia e Di Benedetto), contra um dos forasteiros (Hugo Santos).
Quando Ezequiel Mena aumentou a contagem (8-3) logo aos 3 minutos da segunda parte ainda poderia ter-se pensado que os portistas manteriam a veia goleadora, mas como seria previsível, abrandaram-na: marcaram mais três golos apenas (Rafa, Hélder Nunes e o tri de Alves), e após os sanjoanenses voltarem a acertar nas redes de Xavi Malián.
A vitória permite ao FC Porto ascender ao quarto lugar, com os mesmos 19 pontos de HC Braga, mas os deslizes na fase inicial do campeonato colocam-no a cinco pontos do terceiro classificado, OC Barcelos, que ainda tem um jogo em atraso – ganhando-o ultrapassa o Sporting no segundo lugar (25), passando a somar 27 pontos. Isolado na liderança (30), o Benfica terá sempre uma folga de três pontos para os minhotos, se estes impuserem o favoritismo à Sanjoanense, em partida caseira reagendada para 14 de janeiro de 2026.