Estrela da Amadora: máquina atacante afinada para Alvalade, falta... o processo defensivo
Parada e resposta. Tem sido esta a matriz do Estrela da Amadora desde que João Nuno assumiu o leme do emblema da Reboleira.
Com o novo técnico no banco, os tricolores realizaram cinco jogos, sendo que o saldo ainda é negativo: três derrotas, uma vitória e um empate. Mas a equipa tem vindo a crescer, saliente-se. Não só a nível exibicional, mas também no que concerne aos resultados.
João Nuno não teve uma entrada fácil, uma vez viu o seu Estrela perder as três primeiras partidas - Gil Vicente (0-2), Alpendorada (1-3, para a Taça de Portugal) e Rio Ave (1-2) -, mas depois disso houve uma boa resposta e os amadorenses foram a Rio Maior golear (5-3) o Casa Pia. Ao embate com os gansos seguiu-se mais um ponto conquistado, no caso, por ocasião da receção ao Nacional (1-1).
Olhando ao diferencial de golos, também aqui (ainda) há um défice: 8 marcados e 11 sofridos. Neste particular, destaque natural para Sidny Cabral, autor de quatro tentos sob a égide de João Nuno. Paulo Moreira (2), Rodrigo Pinho e Kikas também fizeram o gosto ao pé sob a orientação do novo técnico.
Procura-se, portanto, um equilíbrio nesta matéria entre audácia ofensiva e eficácia defensiva, sendo que o próximo desafio do Estrela da Amadora promete ser de elevado grau de dificuldade: deslocação a Alvalade, no domingo (18 horas), para o embate com o Sporting, relativo à 12.ª jornada da Liga.