Diogo Costa, guarda-redes e capitão do FC Porto - Foto: Rogério Ferreira/KAPTA+
Diogo Costa, guarda-redes e capitão do FC Porto - Foto: Rogério Ferreira/KAPTA+

Diogo Costa: «Não vamos jogar sempre bem, mas é preciso ganhar»

Guarda-redes e capitão do FC Porto analisou a vitória suada (1-0) sobre o Estoril

Diogo Costa foi o porta-voz do FC Porto após o triunfo suado sobre o Estoril, por um golo sem resposta, e lembrou que «nem sempre será possível jogar bem». No entanto, o guarda-redes e capitão dos azuis e brancos, líderes da Liga, enalteceu o espírito da equipa e o trabalho levado a cabo por Farioli no dia a dia.

—O FC Porto sentiu dificuldades para vencer este Estoril. Que análise faz?

—É uma equipa com muita mobilidade, com um jogo fluído. Não optou por um estilo fixo e isso causou-nos problemas e criou dúvidas. Mérito ao Estoril, que veio jogar olhos nos olhos. Mas isto é ser Porto, soubemos sofrer. Haverá jogos em que não vamos jogar bem, mas é preciso ganhar. Foi isso que conseguimos.

—A variabilidade do Estoril surpreendeu-vos?

—Foi isso que realmente nos causou surpresa. Mas não sofremos golos, a equipa está com atitude de sofrer até ao fim. Estamos todos juntos na luta.

Galeria de imagens 33 Fotos

—E é mais um jogo sem golos sofridos pelo Diogo...

—Obviamente não é um mérito só meu, é de toda a equipa. Todos os dias juntos, 26 ou 27 jogadores, mais alguns miúdos da equipa B. Toda a gente trabalha muito bem, fazemos tudo uns pelos outros. Sabemos a mentalidade que temos de ter, que é a mesma que mostramos nos treinos.

—Farioli já foi guarda-redes. Ele dá-lhe conselhos nesse sentido?

—O treinador dá-me muita responsabilidade e muitos conceitos que temos de aplicar. Mas há que dar mérito ao míster, que na realidade vê-se no sei estilo de jogo e na nossa forma de treinar. Agora temos um mês de dezembro muito preenchido. Não vai ser fácil gerir o cansaço, mas, se tivermos entrega, será o mais importante. E contamos com os adeptos, que é sempre importante.

—Este jogo é um alerta em relação às partidas teoricamente mais fáceis?

—Por ser fácil é que se torna difícil. Falamos disso, temos uma qualidade diferente do Estoril, mas a mentalidade tem de ser jogo a jogo. Isso também se treina, mas tem de vir do nosso interior e da exigência do mister. Estamos na luta.