Dez momentos marcantes de Di María no regresso ao Benfica
Duas temporadas depois de ter regressado ao Benfica, Di María vai abandonar as águias para reforçar o Rosario Central, após o Mundial de Clubes. No total, Fideo soma 47 golos e 47 assistências em 200 jogos distribuídos por cinco épocas de águia ao peito.
Na segunda valsa ao serviço encarnado, mesmo com mais de 35 anos, Di María acumulou momentos marcantes. O pé esquerdo continuou afiado e decidido a recompensar todos os adeptos que pagaram bilhete para vê-lo espalhar magia ao vivo, de Norte a Sul e até fora de Portugal.
Desta forma, A BOLA reuniu dez momentos, que se passaram dentro ou fora de campo, que celebrizaram a segunda passagem de Di María pela Luz.
Receção em apoteose para começar segundo ato encarnado
Após as oficializações legais necessárias, a 6 de julho de 2023, Di María foi reapresentado como jogador do Benfica. O campeão do mundo pela Argentina foi recebido na varanda da porta principal do Estádio da Luz, rebatizada por um dia como porta 11 Di María, por milhares de adeptos. O encanto de uma massa associativa que tinha festejado a conquista da Liga dois anos antes, aumentou a expetativa quanto à época que se adivinhava.
𝑺𝒐́ 𝒏𝒐́𝒔 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒐𝒔 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 ❤️ pic.twitter.com/rdmPTuwEWM
— SL Benfica (@SLBenfica) July 6, 2023
Primeiro prato? Golo contra o rival
Quis o destino que o primeiro golo da época 2024/25 fosse da autoria de Di María. Aos 61' da final da Supertaça frente ao FC Porto, o avançado argentino recebeu um passe açucarado de Kokçu e inaugurou o marcador com um remate em arco. O festejo em forma de coração não deixou dúvidas: Fideo estava de volta a Portugal.
Di María 2 FC Porto 0
Numa noite quente de setembro, a escaldar devido a um Clássico que valia a liderança, Di María voltou a ser decisivo frente aos azuis e brancos. Após 65 minutos bastante presos, o campeão mundial desatou um nó com um remate feliz que sobrevoou Diogo Costa. Dois clássicos, dois golos do extremo argentino.
E porque não um golo olímpico?
A 12 de dezembro de 2023, o Benfica jogava a continuidade nas competições europeias frente ao Salzburgo. Pouco habituado a ceder sob pressão, Di María inaugurou um marcador diretamente da bandeirola de canto. Um golo olímpico que iniciou uma noite para mais tarde recordar.
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— UEFA Champions League (@ChampionsLeague) January 23, 2024
Di María e Benfica: a história de amor continua
Apesar de ter namorado a ideia de regressar ao Rosario Central após uma época na Luz, Di María decidiu permanecer de águia ao peito, devido a dúvidas em relação às condições de segurança que iria encontrar na Argentina. O Benfica oficializou a renovação e os adeptos rejubilaram: após 17 golos e 13 assistências em 2023/24, a lenda de Fideo de águia ao peito ia continuar a crescer.
Juntos: um clássico
Nova época, a mesma presa. Ainda com a humilhação (0-5) sofrida no Estádio do Dragão na segunda volta de 2023/24 bem presente na memória, o Benfica reencontrou-se com o FC Porto em novembro de 2024 empenhado em vingar-se. Já na segunda parte, Di María recolocou o Benfica em vantagem (2-1) e selou uma vitória épica por 4-1. A festejar ambos os golos, o extremo argentino substituiu o coração pelo abraço: juntos era a palavra de ordem.
Tri María para a eternidade
Para muitos uma simples 4.ª eliminatória da Taça de de Portugal, para Di María uma tela por coloririr às custas Estrela da Amadora. Entre um slalom e um lance de classe, o extremo argentino foi de bicicleta para um dos melhores golos de carreira. Obra de arte concluída: hat trick nos primeiros vinte minutos de jogo.
Segundo troféu contra o rival eterno
A 11 de janeiro de 2025, a defesa de Trubin a um penálti decisivo marcado por Francisco Trincão espoletou a festa encarnada em Leiria. O Benfica conquistava a Taça da Liga, a terceira do currículo de Di María, que conquistou o segundo troféu da segunda passagem pela Luz.
O início do fim em terras milionárias
Três meses depois, o Benfica e Di María regressaram ao Mónaco, mas com sortes diferentes. As águias voltaram a ganhar 1-0, mas o extremo argentino precisou de ser substituído, vinte minutos depois de ter entrado. Os problemas físicos atacaram em força Fideo, que faria apenas oito jogos nos três meses seguintes, sem o fulgor dos dois anos anteriores.
As lágrimas do fim
Já depois de ter sido opção a partir do banco no jogo que confirmou o fim do sonho do título para o Benfica, Di María foi suplente na final da Taça de Portugal frente ao Sporting e apenas entrou em campo no prolongamento. Ainda assim, as lágrimas que deixava cair copiosamente no final da partida refletiam o que os benfiquistas mais temiam: o fim estava próximo.