Ponta de lança marroquino teve um momento sublime que resultou no segundo golo bracarense. (Foto: Paulo Novais/LUSA)

Destaques do SC Braga: três pontos à boleia da trivelada

El Ouazzani decidiu com momento de categoria. Matheus foi gigante quando necessário e deu confiança os colegas do setor defensivo. Dupla do miolo chegou para as encomendas e alas aumentaram a rotação
Melhor em campo: El Ouazzani (7)
Bela exibição do marroquino. Sempre muito disponível fisicamente, o ponta de lança arsenalista nunca virou a cara a um duelo individual e foi também bastante importante a abrir espaços para a incorporação dos seus companheiros de equipa em zonas de finalização. E à matador… faturou: desmarcou-se bem e, de trivela, atirou a contar. Está em alta.

Um guarda-redes de equipa grande é assim: pode ter pouco trabalho, mas quando é chamado a agir tem de responder presente. Foi o que fez Matheus aos 40 minutos. Depois de largos períodos longe do raio de ação da bola, o brasileiro foi colocado à prova por Ivo Rodrigues, com o camisola 7 a surgir no coração da área, prontinho para faturar. Porém, o dono das redes dos arsenalistas foi gigante e, com uma excelente intervenção, negou o empate aos visitados. Na etapa complementar, o brasileiro esteve mais em jogo, mas foi sempre resolvendo os problemas. E no lance do golo sofrido nada podia fazer.

Paulo Oliveira e Niakaté voltaram a fazer uma dupla bastante sólida no eixo da retaguarda e sempre que foi necessário contaram com a preciosa colaboração de João Ferreira, um lateral que também rotinas de central, com todos os benefícios que isso oferece à equipa.

Vítor Carvalho foi o pêndulo habitual no miolo, contando, ontem com a companhia de André Horta, que se destacou pela excelência do passe que originou o segundo golo.

Roger teve algumas acelerações à direita, o mesmo acontecendo com Bruma à esquerda. O internacional português voltou a não tremer da marca dos 11 metros e abriu o ativo (17’).

O músculo na intermediária foi reforçado com a entrada de Gorby, cabendo a Ricardo Horta e Gabri Martínez agitarem as águas no ataque. O capitão, ontem suplente, até tentou a sua sorte assim que entrou, mas o tiro exterior passou a rasar a barra (58’).

Ismael Gharbi é um jogador que gosta de ter bola e não terá sido por acaso que Carvalhal o chamou para o quarto de hora final. O jovem médio-ofensivo permitiu à equipa valorizar a posse.

As notas dos jogadores do SC Braga: