Destaques do FC Porto: Esforço de Galeno merecia ver Fábio como herói
DIOGO COSTA (5) — Sofreu dois golos, nos quais não tem responsabilidade, e ainda viu uma bola bater no poste. Pouco (mais) podia fazer, e só teve um par de intervenções, pouco exigentes, para juntar a uma exibição que acaba por ser bastante ingrata.
JOÃO MÁRIO (4) — Não conseguiu disfarçar a intranquilidade dos minutos iniciais com o passar do tempo. Batido várias vezes pelo irrequieto Edozie, viu um cartão amarelo ainda na primeira parte, e isso acabou por contribuir para a (esperada) substituição ao intervalo.
NEHUÉN PÉREZ (5) — Teve um bom corte no final da primeira parte, para logo de seguida errar um passe na construção. Não se deu muito por ele, para o bem e para o mal.
OTÁVIO (6) — Após mais de dois meses de ausência, por opção técnica, foi a surpresa do onze inicial de Vítor Bruno, em contexto de alta pressão, até pela forma como saiu da equipa. Não tremeu, deu qualidade na construção e no jogo aéreo, mas fica ligado de forma infeliz ao golo do empate final do Anderlecht.
FRANCISCO MOURA (5) — Sofreu o penálti que deu o primeiro golo aos dragões. Seguro defensivamente, tem perdido acutilância no plano ofensivo, nos últimos tempos.
EUSTÁQUIO (6) — Sempre em rotação elevada, foi o elemento mais dinâmico do meio-campo, descaído à direita no 4x3x3. Muitas vezes foi ele o médio mais próximo a Samu, mas não conseguiu criar situações de finalização.
ALAN VARELA (5) — Não cometeu qualquer erro, foi certinho como tantas vezes, mas fica a ideia que, pela qualidade que tem e pelo estatuto no balneário, devia ter maior influência em campo, com e sem bola. Sobretudo neste momento difícil para a equipa.
NICO GONZÁLEZ (5) — Teve duas situações para finalizar, mas sem grande perigo para o Anderlecht. Na estratégia de Vítor Bruno pedia-se que tivesse outra presença junto a Samu. Viu ainda um cartão amarelo, completamente escusado, que o tira da próxima jornada da Liga Europa.
PEPÊ (4) — Exibição marcada pela perda de bola em zona recuada que deu origem ao primeiro golo do Anderlecht. Na primeira parte teve ocasião para marcar, mas fez um passe ao guarda-redes, e já depois do erro procurou redimir-se com um remate de longe, mas atirou para a bancada. Má noite.
SAMU (5) — Não fez qualquer remate, o que diz mais da equipa do que do próprio. Muito desamparado na frente, uma vez que a equipa já nem está a construir situações que beneficiam o perfil do internacional espanhol (como cruzamentos, por exemplo).
MARTIM FERNANDES (5) — Rendeu João Mário ao intervalo e pouco depois livrou-se de Edozie, que saiu lesionado. Apareceu mais no ataque, e até ficou a pedir penálti em duas situações.
GONÇALO BORGES (4) — Não entrou bem, mas podia ter sido o herói de uma vitória portista, com aquela diagonal para a área, concluída com remate para defesa de Coosemans.
FÁBIO VIEIRA (6) — Rendeu Eustáquio ao minuto 82, e ainda o internacional canadiano estava a caminhar para o banco já o seu substituto festejava o 2-1 do FC Porto. Marcou na primeira intervenção no encontro, e logo de pé direito, com o qual surpreendeu através de um remate de longe. Depois do 2-2 ainda apresentou nova candidatura a salvador portista, com outro ensaio de longe, mas este, embora com o pé esquerdo, saiu torto. O golo de Amuzu tirou-lhe protagonismo, mas o primeiro golo deste regresso ao FC Porto pode ser importante para recuperar confiança