Da indefinição na baliza à memória gloriosa de três extremos, o candidato à presidência viaja entre os anos 50 e os anos 90 encarnados

Da dúvida na baliza à ligação a um penálti falhado: o onze da vida de Martim Mayer

Candidato à presidência do Benfica escolheu treze jogadores, devido à incapacidade de se desfazer da nostalgia dos anos 80 e 90 encarnados

— Se tivesse de definir o 11 da sua vida, que jogadores é que incluiria?

— Logo para começar na baliza, tenho a dúvida entre Preud’Homme e Bento. Gosto igualmente dos dois, são guarda-redes icónicos do Benfica e que me preenchem cada um natotalidade. Não consigo escolher entre os dois. Na direita, Veloso. Tenho uma grande ligação ao penálti que falhou em 1988 [final da UEFA Champions League contra o PSV], portanto queria-o no meu onze para Voltar a jogar e ganhar pelo Benfica. Gosto muito da dupla de centrais Ricardo [Gomes] e Mozer, mas também tenho uma grande ligação até ao pisar da relva do Gamarra. É um central que também me dizia muito pela forma como sempre pisou o terreno. Para lateral esquerdo, talvez Schwarz. Nas alas, vamos falar de Poborsky e Simões, são dois jogadores que adoro e que trazem uma dinâmica de jogo ao Benfica muito grande. Tenho que acrescentar Chalana, que com a sua criatividade e rapidez também foi muito querido por todos os benfiquistas e por mim também. Vi grandes jogos do Chalana. Obviamente temos que falar de Eusébio e de Torres, de Mário Coluna e de João Vieira Pinto. É alguém que também deu muito pelo Benfica, nomeadamente o 6-3, foram muito especiais os momentos que deu aos benfiquistas.

Onze completo
Preud’Homme/Bento; Veloso, Ricardo Gomes, Mozer, Schwarz; Poborsky, Coluna, João Vieira Pinto, Simões/Chalana; Eusébio e Torres