O Relatório de Atividades e Contas já havia sido aprovado pela Direção da FPF. Agora vai a votos em Assembleia Geral - Foto: Federação Portuguesa de Futebol
O Relatório de Atividades e Contas já havia sido aprovado pela Direção da FPF. Agora vai a votos em Assembleia Geral - Foto: Federação Portuguesa de Futebol

Contas da FPF vão a votos: «Há um grande foco na redistribuição»

Vasco Pinho, diretor da Federação Portuguesa de Futebol, explicou a A BOLA o que está em causa e garantiu que o plano da direção é reforçar «credibilidade e sustentabilidade sem colocar em causa a aposta desportiva»

Os membros da Federação Portuguesa de Futebol vão votar este sábado, em Assembleia Geral, o Relatório de Atividades e Contas referente a 2024/25, período que fechou com um resultado positivo de 3,3 milhões de euros. A A BOLA, Vasco Pinho, diretor financeiro da FPF, explicou o resultado positivo e garantiu que há uma preocupação fundamental: a redistribuição das verbas para o futebol não profissional.

«Há uma grande trajetória de preocupação com o reforço de credibilidade e sustentabilidade sem colocar em causa a aposta desportiva. Pelo contrário, os sucesso têm sido prova disso. Ao longo do mandato, já alcançámos quatro títulos internacionais. Os resultados surgem também deste trabalho e do da direção anterior. De referir que esta trajetória de estabilidade irá reforçar e potenciar o futebol português com um novo modelo mais transparente, equilibrado mas mais ambicioso. São grandes objetivos que colocamos em cima da mesa», começou por explicar o dirigente.

A maioria deste valor positivo será redistribuída pelo futebol não profissional e será utilizada para questões como «seguros, apoios ao futebol feminino, deslocações de equipas, apoio à formação». «Reforça-se o fundo que já existia, denominado Unir o Futebol. Com este reforço, o fundo alcançará os 5,5 milhões de euros. São valores muito importantes. As verbas serão distribuídas de acordo com as múltiplas rubricas do fundo: associações distritais, Liga Portugal, os próprios clubes, para os atletas e as atletas, escalões de formação. Chegará um pouco a todos», reforçou.

São já 14 anos de números positivos na Federação Portuguesa de Futebol. Estará o impacto mediático global de Cristiano Ronaldo relacionado com isso? «Qualquer pessoa deste planeta dirá que Cristiano Ronaldo é um jogador muito especial, um embaixador ímpar. Mas não podemos esquecer os reconhecimentos internacionais. Quatro jogadores foram campeões da Europa, tivemos campeões do Mundo de clubes. Temos tantos e tantos jogadores que são referências mundiais. Estamos totalmente ao lado do trajeto do nosso capitão. Seja como for o futuro, temos novas gerações que já são afirmações. Há razões para sorrir. Sabemos que o futuro está garantido», concluiu o dirigente.