Egípcio rendeu o lesionado Gomez aos 26 minutos e fez a assistência para o segundo golo do francês, que marcou o primeiro aos 46 segundos. #DAZNPremier

Campeão voltou e de mão dada com Salah (crónica)

Ekitiké bisou e foi o homem do jogo no regresso do Liverpool às vitórias na Premier League, mas egípcio roubou protagonismo: entrou aos 26', fez assistência e bateu recorde. Pazes feitas?

A vitória europeia sobre o Inter deu uma injeção de confiança ao Liverpool, que aproveitou a adrenalina da prova milionária para regressar aos triunfos na Premier League, às custas do Brighton, na 16.ª jornada (2-0). Rapidez e eficácia foram palavras de ordem, quer no golo madrugador de Ekitiké, quer no regresso antecipado de Salah.

As atenções ainda estavam voltadas para o banco de suplentes, para onde voltou Salah depois de ter desfalcado a comitiva que viajou para Milão para a Liga dos Campeões, quando Ekitiké aproveitou um mau alívio da defesa do Brighton para adiantar os reds. Só precisou de 46 segundos para animar Anfield — foi o primeiro golo da equipa no minuto inaugural de um jogo da liga inglesa desde Naby Keita contra o Huddersfield em abril de 2019 (esse o mais rápido, 15 segundos).

Os visitantes ainda ameaçaram por Diego GómezAlisson negou o empate (14’) —, mas os anfitriões não abriram mão do protagonismo. Depois de os adeptos terem prestado homenagem a Diogo Jota à passagem do minuto 20, foi a vez de se pronunciarem sobre a inesperada chamada de Salah a jogo aos 26’ (rendeu o lesionado Joe Gómez). Sinal de tréguas aplaudido nas bancadas.

Será este o ponto final na polémica com o avançado egípcio, pazes feitas antes da CAN? Certo é que deu frutos. Já depois de Diego Gómez ter desperdiçado nova ocasião soberana para fazer o 1-1 (50’), Salah bateu um canto, para a cabeça de Ekitiké, abrindo caminho ao bis do francês (60’).

A assistência, de resto, permitiu ao atacante magrebino superar Rooney como o jogador com mais contribuições para golos num clube da Premier League — 277 (188 remates certeiros e 89 assistências) – mais um que o inglês no  Manchester United (183 G/93 A). Ainda poderia ter marcado, mas desperdiçou passe de Chiesa (90+2'), e ter bisado nas assistências, mas não saiu bem o toque para Van Dijk.

Ficou o recorde no bolso... e a controvérsia para trás das costas? Os próximos dias dirão, mas para já tudo corre bem quando acaba bem, leia-se regresso às vitórias do Liverpool na Premier League, a fazer a equipa olhar para cima na tabela.