Campeã do mundo admite ter roubado colegas e é condenada a pena de prisão
A biatleta francesa Julia Simon foi condenada a uma pena suspensa de três meses de prisão, após ter sido declarada culpada pelos crimes de roubo e fraude com cartões de créditos.
No tribunal de Albertville, em França, a campeã do mundo admitiu «todas» as acusações de que era alvo e pediu desculpa às vítimas: a colega de seleção Justine Braisaz-Bouchet e um elemento da equipa técnica.
«Não consigo explicar as minhas ações. Tive de me esconder, não consigo dar conta da situação. Estou a trabalhar com um psicólogo para entender tudo isto, para crescer e para evoluir», afirmou, citada pelo L'Équipe, no tribunal.
Em 2023, refira-se, Simon havia declarado inocência. «Sou inocente nesta história. O meu nome foi usado para fazer compras, mas não tive nada a ver com isso. Uma investigação apurará a verdade. Eu própria apresentei uma queixa por roubo de identidade», disse, na altura.
O caso remonta a 2022: durante uma competição de esqui sobre rodas na Noruega, a atleta gaulesa utilizou o cartão bancário das duas vítimas já citadas.
A pouco mais de dois meses dos Jogos Olímpicos de Milão-Cortina, Julia Simon é condenada a três meses de prisão, com pena suspensa. Além disso, terá ainda de pagar uma multa de 15 mil euros.
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