Brasil não sofre golos e Ancelotti diz o ‘óbvio’: «Bem, sou italiano...»
O novo selecionador do Brasil, Carlo Ancelotti, estava muito satisfeito após a sua primeira vitória no comando do Brasil - 1-0 sobre o Paraguai, o seu segundo jogo à frente da seleção, depois de deixar o Real Madrid. O triunfo garantiu a qualificação para o Mundial de 2026 no dia em que o treinador italiano completou 66 anos.
No jogo de estreia empatou sem golos frente ao Equador, que está qualificado com os mesmos pontos, pelo que, na prática, ainda não sofreu golos. Estatística que encarou com humor, lembrando uma características do futebol italiano:
«Ben, sou italiano, não se esqueçam... (risos). A equipa não sofreu golos porque todos trabalharam bem, trabalharam bem atrás, os médios fizeram um esforço extraordinário, como o Casemiro e o Bruno. Na frente ajudaram muito. Saio contente também por isso, mais por estarmos ao Mundial», referiu.
DEFESA SÓLIDA É COM O ANCELOTTI! 🇮🇹🇧🇷 O treinador da #SeleçãoBrasileira comentou o feito de não tomar gols em sua primeira rodada de Eliminatórias. pic.twitter.com/iBo2WAmuJT
— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) June 11, 2025
70 em observação
A seleção volta a jogar em setembro, pelo que o treinador foi questionado sobre o que fará nos próximos três meses: «Primeiro, arranjar onde morar. Segundo, sim, ir ao Mundial de Clubes. Em terceiro, tenho uma lista ampla de jogadores que estão em todo mundo, no Brasil, Europa, Arábiam uuns 70 jogadores. Teremos tempo de avaliar cada um, porque podem ir ao Mundial. Não há uma lista definitiva de 25, 26. E se calhar também férias, não me lembro da última vez que tive férias.»
Neymar, Rodrygo e Raphinha
Ancelotti deixou a porta aberta a Rodrygo e Neymar, que ficaram fora desta convocatória: «Vi o Neymar no hotel, demos um abraço. Quando estiver bem, ele poderá jogar em qualquer lugar do campo. Hoje poderia fazer a mesma função do Matheus Cunha, como o número 10. Nessa posição pode ser muito perigoso. Hoje jogamos com quatro homens de ataque, a equipa teve equilíbrio. Não é problema jogar com quatro, três ou dois atacantes. É ter 10 jogadores que correm, que se sacrificam. Rodrygo fez isso muitas vezes, conhecemos muito bem. Neymar também pode fazer isso sem problema.»
Ancelotti voltou a deixar elogios a Raphinha, do Barcelona, tantas vezes rival em Espanha, quando treinava o Real Madrid: «Raphinha é um jogador espetacular, moderno, que combina a qualidade enorme que tem com trabalho físico extraordinário.»