Benfica nunca gastou tanto e derruba recorde de Jorge Jesus
Lukebakio era a peça que faltava no puzzle de Bruno Lage, construído com um investimento recorde: 135,8 milhões de euros. O Benfica nunca gastou tanto para reforçar o plantel, que ganhou sete caras novas.
Amar Dedic foi o primeiro reforço apresentado pelas águias, que garantiram a contratação do lateral direito junto do RB Salzburgo a troco de 10 milhões de euros. Rafael Obrador custou €5M para alargar o leque de opções na ala esquerda.
O Benfica apostou forte na reformulação do meio-campo, que ganhou mais frieza na construção e músculo, com as contratações de Enzo Barrenechea (operação de €15 M, embora formulada em €3 M+€12 M) e Richard Ríos, respetivamente.
O médio colombiano tornou-se a contratação mais cara da história dos encarnados, que o compraram ao Palmeiras, por €27M... até as águias pagarem o mesmo valor ao Shakhtar por Sudakov, na última semana (mais €5 M em prémios).
O criativo ucraniano, Ivanovic (€22,8M) e Lukebakio (€20 M) selaram a primeira janela de mercado na qual as águias investiram mais de €20M em quatro jogadores. A contratação em definitivo de Samuel Dahl por €9M contribuiu para que as águias superassem os €105M investidos em 2020/21, na primeira época da segunda passagem de Jorge Jesus pela Luz.
Este verão, o Benfica esteve igualmente ativo no capítulo das vendas, que permitiram fechar o mercado com um registo positivo. As saída de Carreras (€50 M), Kokçu (€30 M), Akturkoglu (€22,5 M) e Florentino (€26 M), habituais titulares na época passada, renderam quantia gorda: €128,5 M. As vendas dos excedentários Arthur Cabral (€12 M), Tengstedt (€6 M) e Meité (€1 M) permitiram que as águias encaixassem no total €147,5M, valor superior ao das compras.
Di María e Renato Sanches, opções recorrentes de Bruno Lage quando disponíveis, abandonaram o Benfica sem compensação.