Benny marcado por Barrenechea — Foto Kapta+/Rogério Ferreira
Benny marcado por Barrenechea — Foto Kapta+/Rogério Ferreira

As notas do Moreirense: começar tão Benny e acabar tão mal...

Bom trabalho do médio arrasado por erros clamorosos de Gilberto Batista e André Ferreira
A figura: Benny (6)
Bons pés, que traduziram uma execução de qualidade, boa cabeça, a assumir sem receio a organização de jogo e, por vezes, a condução de bola em zonas difíceis. Foi o melhor e o mais lúcido, disparou duas vezes, a primeira errou o alvo, a segunda fez Trubin trabalhar. Terá saído demasiado cedo, tendo em conta o Benny que fez à equipa.

O jogo ainda não tinha 10 minutos e já Gilberto Batista ameaçava as duas balizas: primeiro a sua, com abordagem arriscada a lance com Pavlidis dentro da área, tocando em tudo menos na bola e deixando o grego no relvado a pedir penálti, depois com boa cabeçada a colocar Trubin em sentido. O pior estava, no entanto, para vir, pois abandonou a marcação a Pavlidis no 0-1 e mais tarde ainda entregou a bola redondinha ao ponta de lança grego, que fez mais um. De muitas coisas más se fez a tarde/noite do Moreirense e o guarda-redes André Ferreira também contribuiu. A jogar com os pés, uma tragédia, falhando clamorosamente duas vezes, uma delas a resultar em golo do Benfica. Dinis Pinto foi um lateral com vontade de atacar, mas foi a travar com o corpo bola de golo de Sudakov que sobressaiu. Vasco Sousa, muito físico, acabou por ser o azarado do jogo, sendo obrigado a sair por lesão grave. Diogo Travassos tentou assumir despesas ofensivas, mas também passou muito tempo a fechar, Landerson e Schettine foram presas fáceis para a defesa benfiquista.

As notas da equipa do Moreirense: André Ferreira (3), Dinis Pinto (5), Gilberto Batista, (2), Maracás (4), Francisco Domingues (4), Benny (6), Stjepanovic (4), Vasco Sousa (4), Diogo Travassos (5), Schettine (4), Landerson (4), Rodrigo Alonso (4), Afonso Assis (4), Kiko Bondoso (4), Hemir (4) e Álvaro Martínez (-).