Atenção, Europa: este PSG vai em busca do 'bis'
Entrada com o pé direito do PSG na caminhada para defender o título de campeão europeu. Em casa, os parisienses bateram a Atalanta, por 3-0, num resultado que só surpreendeu... por ter sido tão escasso.
O PSG entrou na partida como um autêntico furacão. Logo aos três minutos, o capitão Marquinhos (3') recuperou a bola em zona adiantada e, à ponta de lança, atirou para o fundo das redes, abrindo caminho para uma entrada demolidora dos parisienses frente à Atalanta.
O golo cedo foi apenas o prelúdio de um vendaval ofensivo. Nuno Mendes (5'), Barcola (8') e Hakimi (10') desperdiçaram ocasiões claras que podiam ter transformado o marcador numa goleada aos 10 minutos, com Carnesecchi a assumir papel de herói para manter os italianos a respirar. Houve até tempo para um golo anulado a Barcola (22'), que partira em posição irregular antes de finalizar.
A intensidade sufocante do PSG, com transições rápidas e pressão alta, deixou a Atalanta encostada às cordas, incapaz de sair do seu meio-campo. O domínio parisiense atingiu um novo patamar aos 39’, quando Kvaratskhelia rasgou a noite de Paris com uma arrancada fulgurante e um tiro de pé esquerdo que fez a bola beijar o poste antes de tocar o fundo das redes.
Da bancada (por opção...), Luis Enrique certamente estava satisfeito com o que via, mas a primeira parte não ficou por aqui. Antes do intervalo, mais uma perdida dos campeões europeus para juntar às demais. Barcola tremeu no momento decisivo e, com um remate tímido e rasteiro, viu Carnesecchi adivinhar o lado e agarrar firme a grande penalidade.
Ivan Juric tentou mexer com a sua equipa ao intervalo, com três substituições, mas o PSG estava intratável e voltou a marcar. Jogada incrível de Nuno Mendes (51'), a mostrar toda a sua qualidade, a deixar De Roon nas lonas e, de pé esquerdo, a acabar definitivamente com as esperanças italianas.
A partir desse momento, o PSG passou a controlar o ritmo da partida com posse segura, concedendo apenas investidas esporádicas a uma Atalanta inofensiva, que em nada inquietou Chevalier. Aos 58’, o azar bateu à porta de João Neves, obrigado a sair com queixas na coxa para dar lugar a Gonçalo Ramos. E seria precisamente o avançado português a deixar a sua marca: perante uma oferta da defesa italiana, mostrou frieza e classe ao levantar a bola sobre Carnesecchi para assinar o quarto e último golo parisiense (90+1').
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