Arsenal vence e mantém cinco pontos de vantagem no topo da Premier League
Não foi o jogo mais brilhante do líder da Premier League, mas foi uma nova demonstração de força por parte do Arsenal, que, após chegar à vantagem, soube controlar as incursões do Brentford e permitir apenas um remate de perigo ao adversário. Vitória por 2-0 dos gunners na jornada 14 do campeonato inglês.
A ficha de jogo trouxe a notícia de muitas alterações de parte a parte. Arteta descansou Timber, Eze e Saka, apostou em Martinelli, Madueke e ainda em Ben White, que foi feliz logo ao minuto 11, quando, após combinar com Madueke, cruzou com conta, peso e medida para Merino. O médio espanhol, avançado na equipa do Arsenal, atacou a bola e, de cabeça, fê-la beijar as redes de Kelleher.
Do outro lado, Igor Thiago, segundo melhor marcador da Premier League, com 11 golos, começou no banco, devido a questões físicas. Damsgaard, um dos criativos principais também não foi opção inicial, mas isso não impediu que, após sofrer o golo, o Brentford tivesse o melhor período no primeiro tempo, com ataques, lançamentos longos e cantos que, uma e outra vez, tentaram destabilizar a linha defensiva anfitriã. E ainda colocaram todos em sentido ao vigésimo minuto quando Schade, na pequena área, cabeceou em direção à baliza, só travado pelo mergulho em instinto de David Raya, que desviou para a barra.
O Arsenal, que foi melhor na maioria do jogo, não se livrou do susto, mas lá conseguiu estabilizar. Foi sobretudo pelo lado direito que a equipa da casa conseguiu criar perigo e Madueke ainda teve duas hipóteses flagrantes para ampliar a vantagem, mas em ambas apareceu Henry a fechar por dentro e a impedir o 2-0. A vantagem mínima era o resultado ao intervalo.
A entrada do Brentford no segundo tempo foi positiva. Pressionou, conseguiu um par de ataques rápidos e, em sete minutos, conquistou três cantos. Uma descrição que é sinal da vontade dos bees de chegarem ao empate, mas também da incapacidade de o fazerem, sobretudo por mérito da defesa do Arsenal que, uma e outra vez, impediu o chuveirinho e as transições de se materializarem em verdadeiro perigo. A estatística comprova mais uma exibição muito positiva da melhor defesa do campeonato, que, no segundo tempo, não permitiu ao adversário qualquer remate enquadrado.
O Arsenal conseguiu, como no primeiro tempo, voltar a tomar as rédeas do jogo. Entraram Bukayo Saka e Eberechi Eze, depois Viktor Gyokeres e, depois de Merino e Saka falharem duas recargas após defesas de Kelleher a remates de Rice, primeiro, e de Calafiori, a seguir, lá chegou o 2-0: o espanhol lançou o inglês e o remate do esquerdino rumou caprichosamente para dentro da baliza, após ser tocado por Kelleher, que, após evitar o segundo dos gunners uma e outra vez, acabou por ficar mal na fotografia no tento derradeiro.
Arteta conseguiu descansar algumas peças fulcrais, dar minutos a Gyokeres, que voltou de lesão na jornada anterior, conseguiu mais um jogo sem sofrer golos e, mais importante de tudo, conquistou três pontos. Reação perfeita na jornada que seguiu o empate a um golo em casa do Chelsea. Ficará certamente um amargo de boca após as saídas de Mosquera e Rice, com problemas físicos, mas o Arsenal voltou ao caminho das vitórias e não perdeu terreno no topo da Premier League.