Arsenal perde em casa no ensaio geral para a Champions (e o Man. City sorri)
Quarto jogo sem vencer nos últimos cinco na Premier League e o Arsenal começa a ver o segundo lugar a fugir. A equipa de Mikel Arteta recebeu e perdeu frente ao Bournemouth por 1-2.
A luta pela UEFA Champions League na Premier League não está para brincadeiras, com segundo e sétimo separados por sete pontos à entrada desta partida. Como tal, Arteta não apostou em poupanças a pensar no jogo da próxima terça-feira frente ao PSG: apenas duas alterações no onze, com Merino a dar lugar a Thomas Partey e Ben White na posição que foi de Timber.
Ainda assim, e a jogar em pleno Estádio Emirates, os gunners não se revelaram confortáveis frente ao Bournemouth. Ainda assim, foi suficiente para que o atual segundo classificado do campeonato inglês chegasse ao intervalo em vantagem. O culpado? Outra vez Declan Rice, que está a revelar-se o jogador do ano do Arsenal e que voltou a ser decisivo com novo golo, agora a passe de Odegaard. Era o golo que fazia a diferença ao intervalo e a vantagem era justa, com os londrinos a justificarem estar à frente do marcador.
Na segunda parte, o Bournemouth entrou com vontade de pontuar. Mais agressivo e com mais objetivo, ainda obrigou Raya a esforçar-se. Aos 66', a bola saiu perto da bandeirola de canto. As torres dos cherries subiram à área, Semenyo lançou com potência e Dean Huijsen, um dos mais cobiçados centrais da atualidade, cabeceou para o empate. Um lance que deu ainda mais confiança e crença aos comandados de Andoni Iraola, que lutaram por conseguir a reviravolta. E conseguiram-na.
Oito minutos depois do empate, a melhor arma do Arsenal acabou por trair o clube da casa: os pontapés de canto. Bola batida pela esquerda encontrou Tavernier no primeiro poste, o extremo desviou e, ao segundo poste, o ex-portista Evanilson desviou para o 2-1. Mesmo em desvantagem a partir do último quarto de hora, os gunners não conseguiram criar verdadeiro perigo, com o Bournemouth a mostrar-se compacto para, pela segunda vez na temporada, vencer o atual vice-líder da Premier League, que perdeu pontos em quatro dos últimos cinco jogos na prova e tem o Manchester City a apenas três pontos.
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