Ancelotti acredita nos mil golos de Cristiano Ronaldo e faz-lhe um pedido
Carlo Ancelotti abriu o livro sobre os últimos anos da carreira em entrevista ao diário espanhol AS, mas não esqueceu Cristiano Ronaldo, que comandou no Real Madrid entre 2013 e 2015. O atual selecionador do Brasil não teve dúvidas quando foi questionado sobre a possibilidade do avançado luso atingir os mil golos marcados na carreira: «Vai consegui-lo, seguramente. Não tenho dúvidas de que vai conseguir.»
«Em Itália perguntaram-me sobre Modric e os seus 40 anos e disse que claro que ele ia jogar bem no Milan. O Luka e o Cristiano são profissionais que amam este desporto. Conseguiram sempre o que queriam», sublinhou Ancelotti. O técnico italiano não escondeu o orgulho pela marca que o antigo comandado está prestes a atingir e endereçou um pedido: «O Cristiano seguramente vai alcançar os 1000 golos, mas que quando chegue que não se esqueça de me convidar para a celebração desse recorde incrivel.»
Na mesma entrevista, Carlo Ancelotti destacou a dificuldade de identificar «quem será o novo rei do futebol» e admitiu que «há poucos eleitos com um nível superior». «O Real Madrid tem o Mbappé, o Bellingham. O Yamal está a fazer coisas muito boas. O Raphinha está lesionado, mas é muito bom como demonstrou no ano passado. E o Haaland marca muitos golos no City», explicou.
«Que mais podemos pedir ao Xabi?»
Carlo Ancelotti não escondeu a emoção quando foi convidado a recordar o dia 24 de maio, dia da despedida do Santiago Bernabéu, estádio ao qual chamou casa entre 2013 e 2015 e entre 2021 e 2025. «Foi um dia muito emocional, bonito e bem preparado pelo clube. Sabia que isto podia acontecer. Pensei muito. Foi um dia inesquecível. Foi o melhor dia para sair do Real Madrid. Não posso esquecê-lo», frisou o técnico italiano que conquistou três UEFA Champions Leagues ao serviço do clube.
O sucessor do atual selecionador do Brasil no cargo foi, nada mais nada menos, que um antigo jogador que comandou em Madrid: Xabi Alonso. Ancelotti defendeu o antigo médio das críticas que tem sido alvo, apesar de comandar o líder da LaLiga: «Vejo quase todos os jogos porque quero ver como estão os brasileiros e a equipa está muito bem, ganham quase todos os jogos. Infelizmente não se pode ganhar sempre, às vezes empata-se. No Real aprendi que um empate é a antecâmara de uma crise.»