João Almeida e Juan Ayuso serão colíderes da UAE Emirates na Vuelta 2025

Almeida atacou com apoio de Ayuso: «Não dava para fazer grande diferença»

Português mantém o 3.º lugar da Vuelta após a 10.ª etapa

Um dia depois de a polémica ter estalado definitivamente no seio da equipa, o que levou à antecipação em dois anos do final do contrato de Juan Ayuso, por desalinhamento do espanhol com a estratégia desportiva, nomeadamente no apoio que devia dar a o líder João Almeida, como se nada se passasse, a UAE Emirates venceu a 10.ª etapa.

Jay Vine integrou a fuga do dia, atacou no momento certo e venceu isolado na Larra Belagua, somando a segunda conquista pessoal e aumentando para quatro as vitórias de uma UAE Emirates que podia estar em cacos, fruto das fraturas entre os ciclistas.

Num dia em que Jonas Vingegaard recuperou a camisola vermelha que nos últimos dias tinha andado no corpo do norueguês Torstein Traen (Bahrain-Victorious), João Almeida manteve a diferença para o líder da Visma e no final elogiou a estratégia da equipa.

«Foi bom [responder à polémica na estrada]. Estava a sentir-me bem. Não tínhamos nada a perder. Podíamos não perder, ou tentar ganhar, por isso era preciso tentar ganhar e amanhã é outro dia», começou por dizer.

Ao contrário do que acontecera até aqui, o corredor português contou com o apoio de Juan Ayuso quando foi preciso responder, Almeida tentou até atacar, mas não foi suficiente para deixar para trás os rivais na luta pela classificação geral.

«Se eu estivesse bem tínhamos a ideia de tentar na subida final, demos tudo o que tínhamos e acabou agora. Estava a tentar aumentar o ritmo, mas também não dava para fazer grande diferença, por isso limitei-me a fazer a subida e chegar à meta», concluiu.