Advogado dá nova versão de Rúben Semedo da detenção por violência doméstica
Rúben Semedo foi detido na madrugada de 29 de dezembro por suspeitas de violência doméstica. Depois de ser presente a tribunal, pôde seguir caminho para o Qatar, onde representa o Al Khor.
O jogador foi acusado de agressão pela namorada, mas o advogado apresenta agora uma versão em que também Semedo alega ter sido agredido e vai apresentar queixa.
«O processo ainda está em segredo de justiça, mas posso dizer que está a ser tratado como violência doméstica, é como se vê aqui em Portugal», diz Ricardo Serrano Vieira ao jornal Marca.
«Podemos dizer que se gerou uma discussão entre o Rúben e a companheira, que depois deu origem a agressões mútuas, de ambas as partes. A senhora acabou por apresentar queixa e o Rúben (Semedo) também está a preparar uma queixa contra a senhora. Foi um comportamento mais de provocação. Era uma situação de discussão e a partir daí a discussão começou a ser mais acesa da parte dela. Esse é que é o problema», continua o advogado.
Vale recordar o comunicado da PSP na madrugada em que o jogador foi detido:
«A Polícia de Segurança Pública de Lisboa, através da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Vila Franca de Xira, deteve, na madrugada de dia 29 de dezembro de 2024, 1 cidadão de 30 anos , pelo crime de Violência Doméstica. Na noite de dia 28 de dezembro, uma mulher de 30 anos, foi vítima de agressões e ameaças pelo seu companheiro, ficando posteriormente retida na residência do suspeito durante algumas horas até conseguir deslocar-se a uma Esquadra da PSP, onde apresentou denúncia. A vítima apresentava vários hematomas visíveis, pelo que foram acionados os meios de emergência, tendo a mesma recebido tratamento hospitalar. Realizadas todas as diligências de investigação possíveis e face à prova recolhida, foi emitido MANDADO DE DETENÇÃO FORA DE FLAGRANTE DELITO pela Autoridade de Polícia Criminal, sendo o cidadão detido na sua residência pelas 03H00.O detido recolheu aos quartos de detenção do Comando Metropolitano de Lisboa, a fim de ser presente a 1º interrogatório judicial no dia 30 de dezembro de 2024, para eventual aplicação de medidas de coação.»