Mundial: Itália quase imitou Portugal de 2007

Mundial: Itália quase imitou Portugal de 2007

RÂGUEBI30.09.202301:21

Nova Zelândia marcou 96 pontos. Itália respondeu com 17 (dois ensaios).

Sem antecipação do que se iria passar nos 80 minutos, a noite era especial para a Nova Zelândia. Samuel Whitelock, começou no banco, mas a mais que esperada entrada ao minuto 49 tornou-o no mais internacional de todos os tempos pelos All Blacks. O neozelandês atingiu 149 internacionalizações e ultrapassou Richie McCaw, ex-companheiro de seleção e amigo.

Desde a estreia, diante a Irlanda, em 2010, Whitelock foi titular em 125 partidas e saltou do banco em 24 ocasiões. Fica a 21 jogos do irlandês Alun Wyn Jones (171), o jogador mais internacional de râguebi.

Às celebrações pessoais, adicionou-se os festejos do coletivo. Em Lyon, numa noite perfeita, a Nova Zelândia esmagou a Itália por 96-17 (49-3, ao intervalo), igualando os 96 pontos da França contra a Namíbia, mas falhou a mítica barreira dos 100. 

Um resultado avassalador que lhes permite dar um passo de gigante para os quartos de final (2.º, com 10 pontos, em igualdade pontual com a Itália, 11.ª do ranking mundial). 

Na despedida da fase de grupos (A), o XV italiano terá pela frente a seleção do país organizador, França, enquanto a nação do hemisfério sul tem duelo marcado com o Uruguai.

Os All Blacks (4.ª do ranking) marcaram 14 ensaios (hat-trick de Aaron Smith, aos 17', 27', 34’), divididos entre 6 e 8 em cada tempo e só falharam um pontapé de conversão. Richie Mo'unga não acertou no meio dos postes e Damian McKenzie, autor ainda de um toque de meta, foi 100 por cento eficaz.