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Mundial andebol: «Com a França é tudo ou nada»
Paulo Jorge Pereira garante que a Seleção Nacional já só pensa em continuar a fazer história no Mundial que amanhã termina em Oslo, na Noruega, onde pretende subir um último degrau, o que dá acesso ao terceiro lugar no pódio. «O jogo com a França é tudo ou nada, com medalha ou sem medalha», considerou o técnico português.
Le dernier acte du Mondial IHF 2025 sera la bataille pour le bronze face au Portugal 🇫🇷⚡️🇵🇹#BleuetFier pic.twitter.com/qEgY5Ai6Vv
— Equipes de France de Handball (@FRAHandball) February 1, 2025
«Embora seja muito meritório o quarto lugar, nós vamos lutar para levar esta medalha. Tal como disse no inicio, não queria morrer sem ter uma medalha por Portugal», recordou o selecionador de 59 anos.
The final rankings for places 5–32 at the 29th IHF Men's World Championship are now set in history’s stone 🙌#CRODENNOR2025 #inspiredbyhandball pic.twitter.com/J88PkknFVi
— International Handball Federation (@ihfhandball) January 30, 2025
Após a derrota (40-27) na meia-final com a tricampeã mundial e campeã olímpica, a Dinamarca (40-27), campeã olímpica, a seleção portuguesa discute amanhã com a campeã europeia, França, a medalha de bronze do Mundial. «Jogar contra a França implica logo um ‘plus’ de energia que espero não se venha a notar falta», revelou assumindo algum cansaço nos jogadores portugueses, depois de oito jogos ao mais alto nível. «À medida que a competição vai avançando, com jogos quase de dois em dois dias, a seleção fica cada vez com mais marcas e nota-se mais quando o grupo de trabalho é limitado. Fizemos o campeonato todo com dois defesas centrais [Salvador Salvador e Victor Iturriza] e ambos jogavam também ao ataque e o impacto a que são submetidos por vezes nota-se mais com o avolumar da competição», enunciou.
🌍 𝐈𝐇𝐅 𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝 𝐂𝐡𝐚𝐦𝐩𝐢𝐨𝐧𝐬𝐡𝐢𝐩 𝟐𝟎𝟐𝟓 🔛
— Federação de Andebol de Portugal (@AndebolPortugal) January 30, 2025
𝑁𝑎𝑑𝑎 𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑒𝑟, 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑎𝑟 💭 Portugal às portas da Final. Desta vez o Golias é tricampeão mas a pressão está toda do lado de lá. Até ao fim! 🇵🇹 #heroisdomar #portugal #andebolportugal pic.twitter.com/Jy7y6fEGFi
Além da questão física, e menos um dia de descanso do que os franceses, o técnico terá também de tratar da questão emocional do grupo, imbatível até ao embate com os dinamarqueses. Pela frente apresenta-se agora a campeã da Europa, ainda que seja o rival com as contas mais equilibradas. «Das últimas seis vezes que jogamos com eles, desde 2019, ganhamos três e perdemos três. Agora vamos fazer o desempate e vamos ver o que podemos fazer», explicou.
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Portugal e França defrontaram-se oito vezes, com três triunfos para a Seleção e cinco para os rivais, sendo que o golo de Rui Silva (29-28) que valeu um lugar nos Jogos Tóquio 2020 está ainda presente na memória de todos. «Vamos preparar o jogo, ver onde podemos alcançar mais um golo e onde podemos limitar mais um golo à França. Vamos ver o que podemos fazer, mas vamos dar tudo em campo uma vez mais», concluiu