Sérgio Conceição: «Vizela tem um público participativo, espero que não seja de mais»
Treinador dos azuis e brancos diz que não é fácil jogar em Vizela, mas está confiante na vitória. Foto: IMAGO

Sérgio Conceição: «Vizela tem um público participativo, espero que não seja de mais»

NACIONAL28.10.202312:55

Técnico azul e branco volta a salientar a importância da conquista de pontos, deixando para segundo plano as exibições de alto quilate; se puder conciliar as duas coisas, tanto melhor, salienta; destaca as especificidades do recinto vizelense

Em primeiro lugar... ganhar. Depois disso, se for com uma exibição de encher o olho, tanto melhor. É esta a ideia de Sérgio Conceição.

Serve este preâmbulo para dar conta da resposta do treinador dos portistas à eventual fasquia mais elevada depois da excelência da segunda parte realizada pelo FC Porto diante do Antuérpia, para a Liga dos Campeões, e que guiou os dragões a uma goleada na 3.ª jornada do Grupo H da mais importante prova de clubes da UEFA.

«Normalmente as pessoas associam sempre os golos às grandes exibições. Mas os olhos dos treinadores, por vezes, veem coisas diferentes. Já ganhámos pela margem mínima com exibições acima da média e já tivemos margens maiores em que não estivemos tão bem como noutros jogos. O mais importante é sempre ganhar. Depois, se conseguirmos mais nota artística, fico contente».

Questionado sobre a diferença que o FC Porto tem apresentado nos jogos da Champions relativamente às prestações na Liga, Sérgio Conceição falou numa questão de eficácia: «- Penso que tem que ver também com a eficácia. Não estou muitíssimo preocupado porque chegamos muitas vezes ao último terço. Temos sido mais felizes nesse sentido na Liga dos Campeões, é verdade, e vamos tentar melhorar a eficácia ofensiva nas provas internas.»

E como antevê, afinal, Conceição a deslocação a Vizela? «É uma deslocação difícil, perante um público participativo e que eu espero que não seja de mais. Está a vir-me à cabeça a Reboleira, onde passou um isqueiro muito perto de mim. Mas o futebol popular, de público a puxar pela equipa, não é um problema para mim. Antes pelo contrário. Eu gosto desse futebol», assumiu, voltando a destacar que o importante é marcar golos, independentemente do momento em que os mesmos aconteçam: «- O importante é marcar. Temos de trabalhar da melhor forma, diante de uma equipa que, na minha opinião, tem qualidade e que está sólida na Liga. Em Vizela é sempre um terreno muito difícil de se jogar, até pela força que os adeptos dão à equipa. Esperamos um jogo difícil, dentro de um campeonato cada vez mais competitivo.»