18 abril 2025, 18:12
Um cabeceamento para a história (crónica)
Empate permitiu aos açorianos baterem recorde pontual do clube na Liga. Vilacondenses deixaram fugir triunfo na reta final e adiaram confirmação da permanência
Três momentos que cimentaram a excelente época dos açorianos
Foi na 30.ª jornada que Sidney Lima assinou um dos momentos altos de uma excelente época do Santa Clara.
O defesa marcou o golo que permitiu ao clube açoriano bater o recorde de pontos no principal escalão português, que aconteceu no empate (1-1) frente ao Rio Ave.
18 abril 2025, 18:12
Empate permitiu aos açorianos baterem recorde pontual do clube na Liga. Vilacondenses deixaram fugir triunfo na reta final e adiaram confirmação da permanência
Nesse jogo, a 18 de abril, André Luiz colocou os vilacondenses na frente aos 25, mas, a cinco minutos do fim, Sidney Lima fez de cabeça o empate que valeu história, e que deixou os açorianos mais perto do quinto lugar, também ele histórico, a melhor classificação de sempre da equipa na Liga, e que lhe vai permitir disputar a UEFA Conference League.
A equipa está licenciada e vai entrar em ação na 2.ª pré-eliminatória da competição, com os jogos já agendados para 24 e 31 de julho. Resta saber se os jogos em casa serão no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, uma vez que aguarda ainda uma vistoria da UEFA.
Mas este não foi o único golo do central esta época, apontou mais dois: na 16.ª jornada, a 30 de dezembro, apontou num cabeceamento o golo da vitória por 2-1 sobre o Famalicão, e antes ainda, na 9.ª jornada (25 de outubro), no também 2-1 frente ao Gil Vicente – apontou o primeiro (de cabeça, claro), outro defesa, Calila, faria o segundo. Golos que o tranformam num jogador decisivo, além do trabalho defensivo, numa época com 35 jogos e mais de 2600 minutos de utilização.
25 outubro 2024, 23:27
Número 11 dos açorianos fez as assistências para os golos de Sidney Lima e Diogo Calila e ainda enviou uma bola à barra. Santi marcou golo fantástico num Gil Vicente que foi melhor na segunda parte e lutou até ao fim
Em fevereiro chegou a dar-se como certa a ida de Vasco Matos para o Botafogo, no Brasil, mas o treinador acabou por ficar nos Açores. «Foi uma decisão minha. Achei que, na altura, devia continuar o trabalho e queria concluí-lo. Tinha consciência de que podíamos alcançar coisas boas para todos e, felizmente - e em boa hora - decidi continuar e ficar no Santa Clara», afirmou o técnico de 44 anos numa conferência organizada pela Rádio Renascença.