Ivan Vicelich, treinador do Auckland City na estreia no Mundial de Clubes  Foto: IMAGO
Ivan Vicelich, treinador do Auckland City, na estreia no Mundial de Clubes Foto: IMAGO - Foto: IMAGO

Sabe quais são as profissões dos jogadores do próximo adversário do Benfica?

A equipa do Auckland City vive sonho ao participar no Mundial de Clubes

O Auckland City seráo próximo adversário do Benfica no Mundial de Clubes. Mas, provavelmente já saberá, não se trata de um clube só com jogadores profissionais, à imagem dos encarnados. Os neozelandeses, campeões da Oceânia, são quase uma seleção de trabalhadores e estudantes, com amor à camisola. 

«É um sonho. Vir de um nível amador para jogar neste ambiente é algo que nos deixa orgulhosos», afirmou o treinador Ivan Vicelich, após a derrota por 10-0 com o colosso alemão Bayern.

Explicou ainda que que alguns dos seus jogadores tiveram de faltar ao trabalho para participar na competição. «Não nos podemos esconder no campo. Estou muito orgulhoso, muitos jogadores fizeram um bom esforço e trabalharam muito», partilhou.

Profissões fora das quatro linhas

O plantel do Auckland é composto, maioritariamente, por jogadores que têm empregos a tempo inteiro. 

Veja as profissões:

Conor Tracey (guarda-redes) – Gestor de Armazém 

Sebastián Ciganda (guarda-redes) – Tratador de piscinas 

Natha Garrow (guarda-redes) – Estudante 

Areya Prasad (guarda-redes) – Estudante 

Adam Mitchell (defesa) – Agente imobiliário 

Christian Gray (defesa) – Professor  

Nikko Boxall (defesa) – Mediador de seguros 

Michael De Heijer (defesa) – Líder de equipa na LifeChanger Foundation 

Regont Murati (defesa) – Gestor em empresa de logística 

Jordan Vale (defesa) – Professor 

Adam Bell (defesa) – Vendedor de loja e estudante 

Alfie Rogers (defesa) – Vendedor da Coca-Cola 

Dylan Connolly (defesa) – Fisioterapeuta 

Jeremy Foo (médio – Estudante 

Dylan Manickum (médio) – Engenheiro civil 

Matt Ellis (médio) – Assistente de vendas 

Gerard Garriga (médio) – Treinador de formação 

Tong Zhou (médio) – Líder de programa comunitário 
David Yoo (médio) – Treinador de formação 

Mario Ilich (médio) – Vendedor da Coca-Cola 

Paris Domfeh (médio) – Estudante 

Jackson Manuel (médio) – Treinador de formação 

Myer Bevan (avançado) – Estudante 

Angus Kilkolly (avançado) – Funcionário de uma empresa de pinturas 

Ryan De Vries (avançado) – Polidor de carros 

Jerson Lagos (avançado) – Barbeiro 

Ryan Ellis (avançado) – Estudante e treinador de formação 

Haris Zeb (avançado) – Treinador de formação

Muitos destes jogadores pediram licenças sem vencimento para poder estar nos EUA. «Não é fácil, são quatro semanas de licença, mas não tenho quatro semanas de férias anuais», disse o atacante Angus Kilkolly à agência AFP.

A participação no Mundial de Clubes, segundo a publicação The Athletic, foi um desafio logístico para o clube neozelandês, pois o custo da deslocação aos EUA foi mais do dobro do valor gasto anualmente no clube. Em contrapartida, a presença na prova garante 3,5 milhões de dólares, valor que permitirá pagar alguns investimentos em escolas locais.

O contraste com o Benfica não poderia ser mais evidente. Enquanto os encarnados contam com um plantel recheados de estrelas internacionais, o Auckland City entra em campo com amadores e com a ambição de desfrutar da competição. 

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