Um dia de emoção para o Pevidém e Pedrinho é a representação máxima disso mesmo. Depois do encontro entre o emblema do quarto escalão do futebol português e o Benfica, o jogador, visivelmente emocionado, falou aos microfones da RTP sobre tudo o que sentiu antes e durante este desafio. «Não sei o que é que hei de dizer. Só queria agradecer a todos, porque todos sabem o quanto gosto deste clube, o que representa para mim. Tive uma carreira que muitos apelidam de fracassada, podia ter ido a outros patamares. Mas fui feliz, estou feliz e isso ninguém me tira, nem esta minha emoção! Este jogo foi a cereja no topo do bolo, depois deste jogo já me posso retirar», começou, por dizer, em compulsivas lágrimas, o atacante do Pevidém, que também aproveitou a oportunidade para agradecer a antigos membros do clube. «Dormi muito bem, mas quando entrei em campo, e durante o dia, lembrei-me de muita gente que merecia estar aqui. Do João André, nosso capitão, do Vítor Hugo, do Sérgio Duarte, do Emanuel, do Totas, todos esses que fizeram do clube um clube de nacional. Podia estar aqui horas infinitas a agradecer a toda a gente que fez com este momento se concretizasse. São muitos. Para todos eles, um grande abraço e o meu obrigado, representam muito para mim e, como disse, posso acabar a carreira que sou o homem mais feliz do Mundo!» Pedrinho terminou a intervenção com uma pequena apresentação e um pedido, ambos recheados de bom humor: «Sou o Pedrinho, para quem não me conhecia, já me conhece. Só tenho pena de o Di María não ter vindo, gostava de ter concretizado o meu sonho. Pode ser que ele mande uma camisola do Messi, no final deixo a minha morada, pode ser que caia na minha caixa do correio!»
