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Os destaques do Sporting: Não será slogan original mas Gyokeres é mesmo aquela máquina
Avançado sueco foi outra vez decisivo e foi outra vez um pesadelo para os adversários, especialmente para Pepe; Eduardo Quaresma foi a surpresa de Rúben Amorim no clássico: primeiro estranha-se, depois entranha-se
A Figura do Jogo: Gyokeres (8)
8Aos 90+2’, ainda com combustível no depósito, última explosão de potência: deixou para trás Pepê, evitou Zé Pedro e serviu Daniel Bragança. Esta imagem, que deu golo, anulado por intervenção do VAR, ilustra o espírito e capacidade do sueco. Quando se festejava a vitória nas bancadas, o jogo não tinha acabado para Gyokeres, nem para quem atrás dele andou. O sueco é mesmo aquela máquina, recorrendo a slogan feliz de outros tempos. Aos 11’, lançado por Matheus Reis fez o que quis de Pepe e disparou rasteiro para o primeiro golo. Aos 44’ marcou de cabeça nas costas de Pepe, mas o lance foi anulado. Aos 60’ ofereceu o segundo golo, depois de nova arrancada, a Pedro Gonçalves, que isolou também aos 82’.
7adán — Pouco trabalho e uma intervenção sensacional, quando defendeu com a perna esquerda cabeceamento de Galeno.
Aos 90+2’, ainda com combustível no depósito, última explosão de potência: deixou para trás Pepê, evitou Zé Pedro e serviu Daniel Bragança. Esta imagem, que deu golo, anulado por intervenção do VAR, ilustra o espírito e capacidade do sueco. Quando se festejava a vitória nas bancadas, o jogo não tinha acabado para Gyokeres, nem para quem atrás dele andou. O sueco é mesmo aquela máquina, recorrendo a slogan feliz de outros tempos. Aos 11’, lançado por Matheus Reis fez o que quis de Pepe e disparou rasteiro para o primeiro golo. Aos 44’ marcou de cabeça nas costas de Pepe, mas o lance foi anulado. Aos 60’ ofereceu o segundo golo, depois de nova arrancada, a Pedro Gonçalves, que isolou também aos 82’.
ADÁN (7) — Pouco trabalho e uma intervenção sensacional, quando defendeu com a perna esquerda cabeceamento de Galeno.
EDUARDO QUARESMA (8) — Sem Coates, estranhou-se a aposta, afinal seria mais fácil utilizar Matheus Reis na linha de três do que apostar no central português de 21 anos, que tinha só 66 minutos esta época. Aos 2’ Pepe cabeceou nas costas dele. Mas emergiu como figura principal da defesa. Somou cinco extraordinários cortes em lances com Galeno, num dos quais (44’) iniciou o lance que culminaria com um cruzamento para Gyokeres cabecear para o fundo da baliza. Descarregou, naquele momento, as emoções em lágrimas. O lance seria anulado por indicação do VAR: toque de Quaresma na perna de João Mário. Interpretou bem os movimentos de Galeno e controlou o espaço. Saiu (61’) esgotadíssimo. Estava entranhado no jogo e no coração dos adeptos.
DIOMANDE (7) — Sereníssimo, foi somando cortes pelo relvado e pelo ar, resolveu, sempre bem posicionado, qualquer sinal de perigo de Taremi ou Evanilson, dos quais foi sombra. Aos 18’, após um livre de Pedro Gonçalves ameaçou num cabeceamento que saiu à figura de Diogo Costa. Foi líder tranquilo.
GONÇALO INÁCIO (7) — Também muito calmo e com soluções para qualquer desafio criado pelos avançados e por Pepê. É ele quem inicia o lance do segundo golo, recuperando uma bola que estava solta e entregando-a a Geny Catamo. Tentou algumas vezes o passe longo, aos 5’ encontrou Gyokeres.
GENY CATAMO (6) — Aos 2’ surgiu na área do FC_Porto, sugerindo que poderia ser ofensivo. Mas preocupou-se em ajudar a controlar Galeno. Não foi muitas vezes influente. Mas bastou-lhe uma para fazer grande diferença: aos 60’, recebeu a bola de Inácio, partiu Eustáquio num drible e lançou Gyokeres, que assistiria Pedro Gonçalves para o segundo golo.
HJULMAND (8) — Deu-se por ele quase sem se dar por isso. Sempre em alta rotação, a cortar linhas de passe, a recuperar bolas, a pressionar os adversários, especialmente Eustáquio, a usar a ferramenta das faltas para cortar o ritmo ao FC_Porto, a lançar contra-ataques, a gerir a troca de bola. Não teve lances de encher o olho. Mas encheu o campo.
MORITA (7) — Aos 4’ estava a cortar um passe para Pepê, aos 27’ na área a combinar com Pedro Gonçalves. Foi essa a zona de ação do japonês, ou seja, o campo todo. Entre uma e outra área, ajudou a controlar o jogo. Aos 44’ lançou Quaresma, para este cruzar para golo (anulado) de Gyokeres. Saiu aos 84’ desgastadíssimo.
MATHEUS REIS (8) — Deixou escapar João Mário e teve de cometer falta no meio-campo, no primeiro minuto. Único momento menos feliz. O que é dizer muito. Competentíssimo a defender (Pepê teve de fugir muitas vezes para o centro do terreno), lançou Gyokeres em profundidade para o primeiro golo. Também grande passe para Edwards aos 58’. Agredido por Pepe, depois de evitar a marcação rápida de falta.
EDWARDS (7) — Demorou a entrar no jogo, em hesitações e más decisões, mas recuperou depois de um disparo sem perigo aos 25’. Aos 58’ tirou Zé Pedro da frente e rematou cruzado para grande defesa de Diogo Costa. Aos 63’ grande passe a convidar a velocidade de Nuno Santos, para uma boa oportunidade dos leões. Estava a ser dos mais esclarecidos quando foi substituído aos 75’.
PEDRO GONÇALVES (6) — Marcou com calma olímpica, após passe de Gyokeres, mas finalizou mal aos 63’ e 82’, quando tinha obrigação de fazer melhor. Ainda somou mais algumas tentativas, sem a convicção de outros tempos.
NUNO SANTOS (6) — Entrou aos 61’ e dois minutos depois ofereceu o golo a Pedro Gonçalves, que permitiu a defesa de Diogo Costa. Aos 83’ e 86’ bons cruzamentos. Envolveu-se no ataque.
PAULINHO (6) — Refrescou a primeira linha de pressão e marcou na única oportunidade que teve. O golo foi anulado.
RICARDO ESGAIO (6) — Preocupado com Galeno, controlou o adversário e ainda participou em ataques.
TRINCÃO (6) — Seis minutos em campo, com influência positiva. Aos 86’ recuperou uma bola em missão defensiva e foi participar no ataque, aos 89’ procurou bem a profundidade de Gyokeres.
DANIEL BRAGANÇA (6) — Deu nova energia ao meio-campo e aos 90+2’ esteve no lance em que Paulinho marcou. VAR viu falta dele sobre Navarro.
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