Di María e Francisco Moura no clássico da Luz (MIGUEL NUNES)

Oito águias e três dragões: o onze misto da redação de A BOLA

A BOLA escolheu dois onzes a partir dos dois plantéis. E depois, misturando-os, encontrou o onze ideal

Este domingo há clássico no Dragão e, como sempre, escaldante. FC Porto pode encurtar, desde logo, a distância para o Benfica de nove para seis pontos e, ainda com Benfica-Sporting e SC Braga-Benfica por realizar, poderá sonhar em chegar ao segundo lugar. Além disso, ganhando ao velho rival de Lisboa, o FC Porto manteria a pressão sobre o SC Braga, na luta pela 3.ª posição.

Mas é, evidentemente, um sonho, pois, mesmo com os encarnados derrotados nesses três jogos (FC Porto, Sporting e SC Braga), os dragões necessitariam ainda de algo superlativo até final da prova: não perder mais pontos e bater as águias por diferença superior ao 4-1 da primeira volta e/ou esperar que nos restantes quatro jogos (Arouca e Aves SAD e V. Guimarães e Estoril fora) a equipa de Lage perdesse pontos.

O Benfica, por seu lado, está focadíssimo no primeiro lugar. Não perdendo no Dragão, passa para a liderança isolada da Liga, embora com um jogo a menos, pois o Sporting só joga nesta segunda-feira, com o SC Braga. O ideal, claro, é ganhar. Para afastar, em definitivo, a possibilidade de os portistas chegarem a um dos dois primeiros lugares e, por outro lado, aumentar a pressão sobre o atual líder e campeão nacional.

Martín Anselmi e Bruno Lage escolherão os convocados, os onzes iniciais e as eventuais substituições para os 90 (e mais qualquer coisa) minutos do Dragão, mas quem decidirá tudo, para o bem e para o mal, serão os jogadores. A escassas horas do início do clássico, argentino e português já não terão grandes dúvidas. Porém, se as tiverem e quiserem dar uma espreitadela sobre as escolhas da redação, aqui ficam elas.

A BOLA escolheu dois onzes a partir de dois plantéis. Os de FC Porto e Benfica, claro. Não os onzes que achamos que Anselmi e Lage poderão escolher, antes os onzes de cada um de nós.

UMA DÚVIDA NO FC PORTO

Dezasseis jogadores da equipa do FC Porto foram escolhidos e quatro tiveram 100 por cento dos votos: Diogo Costa, Alan Varela, Rodrigo Mora e Samu. Entre 90 e 100%, mais cinco jogadores: Nehuén Pérez, Marcano, Francisco Moura, Fábio Vieira e Pepê.

A seguir, com 75% dos votos, aparece Eustáquio. O que significa que, para a redação de A BOLA, Eustáquio não é consensual, mas será, decerto, o homem mais habilitado para fechar o trio de defesas com Nehuén Pérez e Marcano.

Único lugar relativamente em aberto é o de ala-direito. João Mário recebeu 57 por cento de votos e Martim Fernandes 39 por cento. Algumas dúvidas, sim, mas a opção por João Mário é mais forte, talvez por já não ser necessário jogar como defesa-direito puro, antes como ala.

A fechar os potenciais integrantes do onze inicial de Martín Anselmi, quatro nomes. Todos abaixo de 25 por cento de votos: os centrais Otávio e Zé Pedro, o médio Tomás Pérez e o esquerdino Zaidu.

O onze do FC Porto

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A VOTAÇÃO

OUTRA DÚVIDA NO BENFICA

No Benfica, escolhemos igualmente 16 jogadores do plantel, mas com maior número de inquestionáveis: seis. Trubin, Tomás Araújo, Otamendi, Carreras, Aursnes e Pavlidis tiveram 100 por cento de votações. Kokçu, Florentino, António Silva e Di María tiveram entre 80 e 96 por cento. Ou seja, teríamos um lugar relativamente em aberto: Akturkoglu e Bruma. O turco teve 54 por cento de votos e o português exatos 50 por cento. Poderá bem ser esta também a maior dúvida de Bruno Lage: Akturkoglu ou Bruma? A BOLA opta pelo primeiro.

A fechar, tal como no FC Porto, mais quatro jogadores, todos abaixo de 15 por cento de votos: Dahl, Schjelderup, Amdouni e Leandro Barreiro.

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ONZE MISTO

Encontrados os dois onzes de A BOLA, partimos para outro exercício, ligeiramente mais complicado. Juntar os 22 jogadores mais votados (11 de FCP e 11 de SLB) e escolher um onze misto.

Cinco jogadores tiveram 100 por cento de votos, o que implica que não são apenas, para nós, os melhores das respetivas equipas, como também titulares caso jogassem no adversário: Diogo Costa, Tomás Araújo, Otamendi, Aursnes e Carreras. Também Di María é quase unânime, recebendo 96 por cento de votos. Rodrigo Mora soma 84 por cento, pelo que, não sendo indiscutível, tem lugar garantidíssimo neste onze imaginário.

Mais três jogadores tiveram votações assinaláveis. Pavlidis e Florentino Luís com 64 por cento. Ligeiramente abaixo, surge Nehuén Pérez com 60 por cento de votos.

Fica assim a faltar um nome: um médio. Kokçu ganhou a Fábio Vieira numa espécie de photo-finish: 50 contra 48 por cento.

A VOTAÇÃO

O onze misto de A BOLA

A VOTAÇÃO