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Cold Palmer e João Pedro (IMAGO)

O novo campeão mundial cegou o PSG com enorme nevão

Cole Palmer bisou e assistiu numa exibição perfeita do Chelsea; Vitinha, Nuno Mendes, João Neves e Gonçalo Ramos não tiveram respostas e o médio ex-Benfica ainda foi expulso

Pedro Neto queria ganhar o Mundial de Clubes por Diogo Jota e conseguiu-o. Titular no Chelsea, João Neves, Vitinha e Nuno Mendes foram-no no PSG, que teve uma exibição inesperada por todas as piores razões, perdendo por 0-3 num jogo inesquecível.

Num Mundial de Clubes marcado por temperaturas muito elevadas, este foi o jogo mais frio da prova, cortesia da magia de Cold Palmer. O avançado que gosta de gelar os adversários com os golos e a sua celebração, foi o ponto mais brilhante de um Chelsea que esteve irrepreensível na execução da estratégia delineada por Enzo Maresca.

O jogo foi decidido no meio-campo, onde o Chelsea enjaulou o trio do PSG ao formar um quadrado. Cole Palmer descia e era o quarto médio do Chelsea, que assim criou superioridade numérica no meio-campo, com Caicedo e James atrás de Enzo e Palmer, algo que o PSG não soube anular, obrigando Vitinha, João Neves e Fabián Ruiz fazerem piscinas para trás e para a frente, com cada contra-ataque londrino.

Inglês esteve muito perto de abrir o marcador da final do Mundial de Clubes, a favor do Chelsea diante do PSG, mas a bola saiu a rasar o poste da baliza de Donnarumma
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Palmer (8’) ficou a centímetros do golo e Cucurella impediu um golo perfeito do PSG (16’) ao cortar um passe de Desiré Doué na área. Os portugueses do PSG deram depois nas vistas pela negativa: Nuno Mendes foi batido por Malo Gusto, que depois largou a bola para Palmer fazer um passe para a baliza (22’).

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Palmer estava só a aquecer - ou, no seu caso, a arrefecer, já que à meia-hora de jogo bateu Vitinha com uma finta de corpo e finalizou da mesma forma para o 2-0.

Golaço do avançado do Chelsea sobre o PSG na final do Mundial de Clubes
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Moisés Caicedo também rubricava grande exibição, a roubar bolas e a lançar ataques, mas Palmer estava endiabrado e em cima do intervalo (43’), aproveitou um PSG completamente partido em transição para isolar João Pedro. O reforço que veio do Brighton durante o Mundial de Clubes só teve de picar a bola na perfeição sobre Donnarumma.

Assistência de Cole Palmer no terceiro golo do Chelsea ao PSG na final do Mundial de Clubes
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Às vezes a bola não quer entrar

O destino do PSG ficou traçado ao intervalo. Dembélé quase marcou aos 52’, num momento de extrema importância do jogo, mas Robert Sánchez fez a defesa da tarde.

Ousmane Dembelé ficou muito perto do golo
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Cada ataque do PSG batia num defesa do Chelsea, faltou sempre o quase, um passe, um drible, um remate no tempo certo. Coisas que a melhor equipa da europa em 2024/25 não soube encontrar. Quando Gonçalo Ramos entrou aos 73’, já o PSG estava resignado com a derrota, sem reação para o atropelo que sofrera na 1.ª parte.

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Liam Delap por duas vezes (68’ e 80’) ficou perto do 4-0, mas Donnarumma impediu a humilhação total. Até final, João Neves foi perdendo a paciência com Cucurella e acabou por puxar o cabelo ao lateral espanhol, vendo, com naturalidade, o cartão vermelho direto (86'). E Ramos ainda falhou um golo de baliza aberta (89'). Dois lances que representam a desinspiração que assolou a equipa parisiense.

O Chelsea vence o Mundial de Clubes pela segunda vez, depois da vitória sobre o Palmeiras de Abel Ferreira em 2021. Um resultado justo, fruto de uma exibição perfeita e que coloca a Premier League em aviso para 2025/26. Para já, o Chelsea que celebre o título de campeão do mundo!