O Gil Vicente venceu o Boavista, por 1-0, em casa, na 15.ª jornada e somou três preciosos pontos que colocam a equipa mais confortável na tabela classificativa. Murilo resolveu de penálti, um jogo que até foi intenso, mas que a bola só entrou mesmo na bola parada e da marca dos onze metros. Logo aos oito minutos, Murilo foi lançado em profundidade por Zé Carlos e conseguiu antecipar-se ao guarda-redes do Boavista, mas depois foi incapaz de fazer o golo ou de servir um companheiro em condições de inaugurar o marcador. A resposta do Boavista surgiu com um estrondo na trave, após excelente jogada pelo lado direito do ataque, Bozenik rematou com potência e deixou a baliza gilista a abanar por uns bons segundos. Numa primeira parte entretida, apesar do nulo, os barcelenses voltaram à carga, na sequência de um canto, Dominguez rompeu por entre os defesas axadrezados e obrigou João Gonçalves a aplicar-se. Antes do apito para o intervalo, o Gil Vicente foi a equipa que mais procurou o golo da vantagem. Primeiro com uma tentativa de canto direto, mas o guardião axadrezado estava atento e segurou sem dificuldades. Depois, numa incursão pela direita, o cruzamento de Zé Carlos encontrou Félix Correia na área, mas sem pontaria rematou de primeira à meia-volta ao lado da baliza do Boavista. A equipa de Vítor Campelos entrou na 2.ª parte determinada em fazer o golo e depois de uma aproximação sem grande perigo do Boavista à sua baliza, foi dominando o encontro, com Fujimoto a tentar de longe, mas o remate a sair ao lado. Aos 64’, o Gil Vicente chegou à vantagem com Murilo a fazer o 1-0, de penálti, após Félix Correia ter sofrido a falta e Luís Godinho ter confirmado o castigo máximo ao visualizar as imagens disponibilizadas pelo vídeo árbitro. Até final, a equipa da casa conseguiu segurar a vantagem, mas sem ter sofrido grande assédio por parte do Boavista, com exceção de um remate ao poste de Bruno Lourenço, mas no qual foi assinalado fora de jogo. O Gil Vicente venceu bem e ganha um balão de oxigénio para o novo ano.
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