DIOGO COSTA (7) — Não está a fazer uma época memorável, mas ao minuto 83 mostrou porque é que o FC Porto fica sempre mais seguro com ele, com a defesa que segurou a vitória. ZÉ PEDRO (5) — Recuperou a titularidade e teve a segunda oportunidade com Anselmi. Ouviu muitas vezes o técnico pedir-lhe para entregar a bola a Pepê na lateral direita, mas foi num passe longo para boa receção de Rodrigo Mora que até se destacou. NEHUÉN PÉREZ (4) — Não parece saber o que fazer com a bola quando a tem (ao minuto 16, por exemplo, tentou um passe longo pela zona central intercetado facilmente pelo Farense) e continua a ter momentos de hesitação que desta vez podiam ter saído mais caro (aos 78’, deixou Rui Costa ter grande oportunidade). Viu cartão amarelo que o afasta do próximo jogo da Liga, frente ao Vitória. OTÁVIO (5) — O treinador bem tentou explicar, na conferência de antevisão, o que espera dos centrais no seu sistema, mas é algo desesperante ver aquelas trocas de passes inconsequentes, com a bola quase a queimar nos pés. Otávio parece o mais exposto a erros e só raramente conseguiu evidenciar a rapidez que o pode destacar dos demais. PEPÊ (6) — Regressou a lateral, ainda que num espaço diferente do que aquele que já conheceu noutras alturas, mas sempre com vontade de ir para o centro. Subiu no terreno, mais tarde, com a entrada de João Mário e apareceu mais perigoso na frente, mas acabou por sair muito cansado aos 85’. ANDRÉ FRANCO (5) — Foi titular pela primeira vez com Martín Anselmi e se o treinador continua à procura do melhor médio para iniciar a construção como pretende, não parece ter sido desta que o encontrou. FÁBIO VIEIRA (7) — Foram dele os únicos lances de perigo da primeira parte e também teve grande dose de culpa no golo do FC Porto, já que sofreu a falta e marcou o livre. Aos 72’ ainda enviou a bola ao poste e está cada vez mais parecido com o Fábio Vieira que conhecemos. NAMASO (4) — O golo marcado no clássico com o Sporting já perdeu efeito. Nota apenas para uma boa desmarcação, aos 45’, após bom passe de André Franco, mas o cruzamento saiu direitinho para a defesa algarvia. DENIZ GUL (4) — Saiu muito cansado, aos 63 minutos, mas a sua entrega não foi propriamente traduzida na criação de oportunidades de golo. RODRIGO MORA (6) — Foi encostado mais à esquerda, mas com a habitual tendência para zonas centrais. Perdeu a bola algumas vezes por não encontrar caminhos seguros para a soltar. Aos 72’, teve um falhanço incrível na recarga da bola ao poste de Fábio Vieira. Saiu logo a seguir e ficou no banco a abanar a cabeça, ainda incrédulo... JOÃO MÁRIO (5) — Permitiu que Pepê estivesse mais à vontade para subir pelo corredor, mas não arriscou fazer a diferença por aí. O amarelo deixa-o de fora da receção ao V. Guimarães. EUSTÁQUIO (6) — O trabalhador que toda a gente gostaria de ter: mesmo relegado para o banco, apareceu esforçado, dedicado e com a ponderação necessária quando a equipa continua a tremer. SAMU (3) — Não começava um jogo no banco na Liga desde o jogo com o Farense da primeira volta e continua longe do goleador que nasceu nessa partida. ALAN VARELA (4) — É o companheiro preferido de Eustáquio no meio-campo (sobretudo após a saída de Nico González) e isso nota-se. Tentou equilibrar a equipa nos cerca de 20 minutos em campo. VASCO SOUSA (-) — Entrou aos 85 minutos, mas saiu muito maltratado. As imagens do momento não são recomendáveis aos mais sensíveis.
.jpg)
