John Textor durante o Mundial de Clubes (IMAGO)

Mesmo entre polémicas, John Textor já pensa em comprar novo clube

The Guardian avança que dono do Botafogo monitoriza situação de clubes do Championship em crise

A Eagle Football Holdings, empresa detida por John Textor vive dias conturbados. Nas últimas semanas, o gestor norte-americano iniciou negociações para vender a percentagem de 43% que detinha no Crystal Palace para que o clube inglês pudesse disputar as competições europeias. Os eagles estavam em risco de violar a regra da UEFA que dita que dois clubes detidos pelo mesmo dono, com peso na tomada de decisão, não podem disputar a mesma competição.

Em causa estava a participação do Crystal Palace na UEFA Europa League, juntamente com o Lyon, também detido por John Textor. O histórico clube gaulês foi condenado à descida à Ligue 2 a 24 de junho, por quebrar as regras financeiras estipuladas pela Direção Nacional de Controlo de Gestão (DNCG). Quatro dias depois, o empresário norte-americano cedeu o lugar de presidente do clube gaulês à magnata do futebol feminino Michelle Kang,

A venda do Crystal Palace a Woody Johnson, dono dos New York Jets da NFL, permite encaixar mais de 200 milhões de euros e obter mais liquidez.

Apesar do momento de reestruturação do projeto desportivo da empresa encabeçada por Textor, o empresário não fecha a porta a novo investimento no mundo do futebol. Em comunicado, o dono do Lyon, do Botafogo e do Daring Brussels frisa que procura «reduzir as responsabilidades diárias de gestão» para ter «liberdade total» para se dedicar ao desporto-rei, incluindo «um novo clube em Inglaterra».

O The Guardian sugere que o investimento da Eagle Football Holdings no Championship pode estar iminente e cair sobre Watford ou Sheffield Wednesday. No caso dos hornets, afastados da Premier League desde 2022, trata-se de um desejo antigo de John Textor, que já conversou no passado com o dono do clube, Gino Pozzo, sobre tal possibilidade.

A situação do Wednesday é mais delicada. As corujas encontram-se impedidas de contratar novos jogadores até 2027, após diversas queixas de salários em atraso. De acordo com o The Guardian, o valor pedido pelo atual dono, Dejphon Chansiri, ultrapassa os 170 milhões de euros.

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