Mazraoui recusou-se e jogadores do United não usaram casaco de apoio à causa LGBT

Campanha da Premier League envolta em polémica

Os jogadores do Manchester United, agora treinado por Ruben Amorim, decidiram não usar um casaco de apoio à comunidade LGBT antes do jogo contra o Everton, depois de o jogador Noussair Mazraoui se ter oposto.

De acordo com o site The Athletic, o defesa marroquino afirmou que, devido a crenças religiosas, não usaria o casaco no âmbito da campanha ‘Rainbow Laces’, com a qual a Premier League pretende dar visibilidade à inclusão e igualdade LGBT.

A polémica já está instalada por outros jogadores se terem recusado a usar a braçadeira de capitão com as cores arco-íris: Sam Morsy, internacional egípcio e capitão do Ipswich, recusou-se no fim de semana a usar o adereço alegando «crenças religiosas»; ao mesmo tempo Marc Guéhi, capitão do Crystal Palace, escreveu no adereço «I love Jesus» («Amo Jesus»), esta terça-feira voltou a exibir nova mensagem: «Jesus ama-te».

4 dezembro 2024, 12:08

«Jesus ama-te»: nova discussão por causa de braçadeiras arco-íris

Marc Guéhi, capitão do Crystal Palace, exibiu nova mensagem

Ainda segundo a mesma fonte, os colegas de Mazaraoui decidiram não usar o casaco, apesar de vários deles não concordarem com a decisão. O The Athletic refere ainda que o Manchester United tem um acordo de dez anos e mais de mil milhões de euros com a Adidas e que a marca está «desapontada» com a decisão dos jogadores de não apoiarem a iniciativa.