13 junho 2025, 15:23
Mercado oficial: Real Madrid contrata internacional argentino de 17 anos ao River Plate
Mastantuono só se junta aos madrilenos após o Mundial de Clubes. Custou 45 milhões de euros
Jovem de 17 anos diz que o desporto alternativo lhe deu força mental. Chegou a ser dos melhores sub-12 da Argentina
Quem o vê em campo dificilmente discorda que Franco Mastantuono nasceu para jogar futebol, tal é o talento, a qualidade técnica e a inteligência que o reforço do Real Madrid já tem com 17 anos. Mas se calhar, nasceu sim para ser atleta, ele que até podia ter enveredado por outra modalidade: o ténis.
13 junho 2025, 15:23
Mastantuono só se junta aos madrilenos após o Mundial de Clubes. Custou 45 milhões de euros
«Com o ténis conheci muitas pessoas, viajei sozinho quando era miúdo com os meus amigos e viajar pelo país a competir num desporto em que o lado mental é muito importante ajudou-me muito a crescer como jogador de futebol. Competir, viajar e jogar torneios tornaram-me competitivo e estou grato pelo que vivi no ténis», contou em abril deste ano ao diário Olé.
A paixão pelo futebol sempre falou mais alto, como o próprio admite, mas tal não o impediu de começar a jogar ténis com sete anos. Praticou os dois desportos em simultâneo e chegou a estar entre os cinco melhores tenistas sub-12 da Argentina.
«Eu era bom, talvez mentalmente forte e conseguia aguentar muitas horas a jogar e fazia-o com muita paixão. E eu corria, corria para todo o lado», contou também.
Ignacio Poblet foi treinador de ténis de Mastantuono e revelou ao Olé uma história marcante do já internacional argentino: «Num torneio, meteu na cabeça que ia ganhar um jogo com um smash. Ainda não tinha muita força no braço, mas tantas vezes foi o cântaro à fonte que lá ganhou com um smash.»
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A despedida do ténis ocorreu em 2019, quando aceitou mudar-se para a academia do River Plate após um teste bem-sucedido: «Joguei futebol toda a minha vida. O meu pai treinou-me desde muito cedo e eu vivia a jogar à bola. O ténis era mais uma segunda opção. Nunca pensei numa coisa ou noutra: sempre o fiz porque gostava e porque o podia fazer. E quando surgiu a prova no River, não hesitei.
Perdeu o ténis um jogador com potencial, ganhou o futebol um diamante em bruto, para Xabi Alonso agora lapidar.
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