Mariana Cabral e Ruben Amorim: de benfiquista para benfiquista e o «sim» que diria ao Benfica
Quando, na época 2021/2022, Mariana Cabral assumiu a equipa principal feminina do Sporting – antes já tinha estado na equipa B e na formação – já Ruben Amorim trabalhava em Alvalade. As infraestruturas leoninas, nomeadamente a Academia de Alcochete, permitiram que ambos se conhecessem melhor e daí até privarem com alguma regularidade foi um ápice.
Mariana Cabral não esconde a admiração que tem pelo atual técnico do Manchester United, com quem, diz, aprendeu bastante, e até brinca com outro dado que os liga: «Na altura dizíamos que éramos dois benfiquistas no Sporting.»
A pergunta impõe-se, naturalmente. Treinaria o Benfica? «Claro que sim. Não há nenhuma razão para não treinar o Benfica. É um clube gigantesco e eu sou profissional de futebol. Um treinador, quando está numa equipa, só quer o sucesso», assume de forma totalmente transparente.
Mas as confissões não ficam por aqui e chegam a um dos nomes do momento do futebol português: «Tal como vimos recentemente com o Ruben [Amorim], no Sporting, acho que isso não faz diferença. Não sei se posso dizer isto, mas vou dizer e espero que ele não se chateie comigo. Nós às vezes conversávamos lá na Academia, estávamos ali perto, lado a lado, e na altura dizíamos que éramos dois benfiquistas no Sporting, algo que não abala em nada o profissionalismo nem a competência de ninguém. O Ruben é uma pessoa espetacular e um excelente treinador. É muito diferenciado. É uma pessoa muito comunicativa, bastante prática e que facilmente te leva para o lado dele. Quando se fala com ele percebe-se porque é que tem sucesso.»